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Temos política de verdade

Terça-feira, 30.06.09

Veio então Ferreira Leite desmentir Granadeiro. As declarações foram de tal forma ricas que é difícil escolher a melhor abordagem.

 

Mas vamos por partes, para não confundir o leitor:

 

1) Disse a líder do PPD/PSD que, se algum dia um Governo PSD tentou influenciar a linha editorial do “Diário de Notícias” e do “Jornal de Notícias”, então detidos pela Lusomundo, “fez mal”. 
 

Com esta declaração, em que admite a culpa com tamanha ligeireza, fico com a sensação que Ferreira Leite só se arrepende de ter sido apanhada

 

2) Ferreira Leite corrigiu Henrique Granadeiro, que falou em pressões para a venda da rede fixa pela PT. “A decisão política já estava tomada pelo Governo socialista do engenheiro António Guterres quando cheguei ao Ministério das Finanças”, afirmou.

 

Mas, então não é que existe uma ferramenta que se chama Google. Uma pesquisa basta: "Ferreira Leite rede fixa PT". E surge logo ao internauta a verdade, verdadinha

 

Estado aprova venda definitiva da rede fixa à Portugal Telecom

 

E quem vem justificar a medida? Ora, nem mais: a nossa cavaleira da verdade: Aliado a outros factores, o encaixe do valor da venda da rede fixa agora aprovada faz com que "estejam reunidas as condições para que o défice orçamental previsto para 2002 se cumpra", garantiu a Ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite.

Pois, é minha senhora, para a próxima, antes de falar, lembre-se que existe uma coisa que se chama Google

 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 18:36

Temos homem

Terça-feira, 30.06.09

Granadeiro deu hoje uma entrevista ao i, na qual foram relembradas algumas intromissões de Manuela Ferreira Leite. Ficam aqui alguns excertos:

 

"Já parecem esquecidas as tentativas de intervenção do governo do PSD na Lusomundo Media, que levaram à minha demissão", recorda, recuando à sua saída, em 2004, da presidência executiva da subholding do grupo PT que agrupava os meios de comunicação então detidos pela operadora - TSF, "DN", "JN", "24horas" e "Tal&Qual".


A rede fixa Relativamente à preocupação de Ferreira Leite quanto aos prejuízos que o negócio entre a PT e a TVI poderia trazer aos accionistas da operadora, Henrique Granadeiro sublinha que "ainda está na memória de toda a gente a venda pelo Estado à PT da rede fixa como forma de conter o défice público nos limites impostos por Bruxelas, sendo Manuela Ferreira Leite ministra das Finanças".
 

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por sitiocomvistasobreacidade às 18:29

Vamos rasgar com todas as políticas económicas e sociais (i)

Segunda-feira, 29.06.09

 

"Mitsubishi traz carro eléctrico para Portugal

O i-MiEV da Mitsubishi chega a Portugal já em 2010. José Sócrates apresenta hoje uma rede de abastecimento de carros eléctricos em parceria com a EDP"

 

 

Ferreira Leite deverá pensar que prefere carros com muito chumbo e nao temos dinheiro para essas mordomias do ambiente. Rasgue-se!

 

PS- Este post marca o início de uma nova série deste blogue, referente a políticas do PS, cujo abandono representaria um retrocesso para o país.

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:41

O nosso atraso tem explicações

Segunda-feira, 29.06.09

Séculos de história em que dominam estas tendências retrógadas:

 

Defensores de grandes obras públicas abaixo dos 20 por cento 

Não chegam a 20 por cento aqueles que querem o avanço das grandes obras públicas. Segundo o Barómetro TSF/Diário Económico, 58 por cento dos eleitores socialistas dizem que seria melhor adiar ou reavaliar estes projectos.

 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 08:04

Notícia de última hora: Marcelo diz a verdade!

Segunda-feira, 29.06.09

Curioso, curioso, foi ter fugido ao Marcelo a boca para a verdade quando disse: "Se Cavaco não tivesse vetado a Lei da concentração dos Media, a operação PT /TVI seria considerada ilegal".

 

Enganar o povo é, de facto, muito feio, mas graças ao Marcelo a careca de Cavaco foi destapada.

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por sitiocomvistasobreacidade às 07:46

A palavra aos leitores

Segunda-feira, 29.06.09

Na caixa de comentários do Sítio com vista sobre a cidade, foi colocado este comentário por José Salazar:

"No Expresso de 18/06/94, o inenarrável J.Pacheco Pereira redigiu: “O que se passa no Ministério da Educação deixa-me completamente perplexo. Depois da ministra ter conseguido com a sua firmeza impedir que a contestação às “provas globais” tivesse sucesso, numa refrescante atitude de exercício de boa autoridade, as decisões da semana passada para “facilitar” as passagens de ano, podem deitar tudo a perder. [...] Tomando agora mais uma medida de facilitismo, mudando pela enésima vez os critérios de exigência na passagem dos anos - já deterioradas por sucessivas medidas de laxismo - e, retrospectivamente, alterando as condições de avaliação, parece ter-se voltado ao pior da acção confusa, sem nexo, em que critérios e reformas são mudados ao sabor do dia a dia e de decisões de última hora. Será que não se percebe naquela casa que medidas como esta serão devastadoras da credibilidade da política de educação, reforçam a imagem pública de um ensino secundário sem qualidade e de políticas educativas governamentais sem sentido nem direcção?”

-A ministra: era Manuela Ferreira Leite (Secretária de Estado do Orçamento até 1991 (http://pt.wikipedia.org/wiki/1991) seguindo-se o cargo de Secretária de Estado Adjunta e do Orçamento de onde cessou funções em 1993 (http://pt.wikipedia.org/wiki/1993) para assumir a pasta da Educação (<http://pt.wikipedia.org/wiki/educação>), cujo primeiro ministro era o actual Presidente da República Portuguesa, professor(!!!) Cavaco Silva, sendo a mesma hoje candidata (candidata!) a primeiro ministro nos próximos anos.
Logo, submetendo-nos ao critério, neste caso, certamente certo do citado inenarrável, podemos concluir quais serão os critérios da improvável (ou provável?) governação de Manuela F. Leite, porque esses critérios seriam:

Facilitismo,
medidas de laxismo,
o pior da acção confusa, sem nexo, em que critérios e reformas são mudados ao sabor do dia a dia e de decisões de última hora."
 

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por sitiocomvistasobreacidade às 07:43

Media são oposição a Sócrates, diz Emídio Rangel

Domingo, 28.06.09

Excerto da entrevista de hoje a Emídio Rangel no JN:

 

Esta semana estourou mais uma polémica nas mãos de José Sócrates: ter-se tornado pública a intenção da Portugal Telecom (PT) adquirir 30% do grupo espanhol Prisa, que detém a TVI. O governo tentou nacionalizar aquela estação?

Não, claro que não. Tanto quanto se sabe - e ainda não se sabe tudo -, foi há já muito tempo encarada a hipótese de a PT poder comprar uma participação de 30% à Prisa. A questão foi colocada pela Prisa às autoridades nacionais, tal como quando esse grupo espanhol veio para Portugal também colocou a questão da sua vinda aos governantes portugueses. Mas são os órgãos decisores da PT quem tem travado essa discussão com os responsáveis da TVI. Agora, estão a pretender misturar uma coisa com a outra, uma conversa tida em Janeiro com uma discussão tida este mês, como se porventura uma e outra fossem a mesma coisa. Isto é manipulação de informação, querem intoxicar a opinião pública.

 

Refere-se à manchete do Expresso desta semana, que diz que o Governo já conhecia o negócio PT/TVI desde o início do ano?

Exactamente. É manipulação de informação. De resto, isso é uma coisa em que o Expresso é useiro e vezeiro. O assunto foi falado em Janeiro por iniciativa da própria Prisa, mas de Janeiro até aqui já passou algum tempo. Agora, aconteceu uma discussão secreta, uma avaliação da situação por parte da PT e da Prisa, mas da qual não resultou qualquer conclusão, não foram tomadas decisões, não chegaram sequer a acordo sobre um valor, um preço. Mas quando se pretende ser manipulador e sensacionalista, e jogar a favor de outros objectivos, evidentemente que não custa nada fazer esta manchete.

  

Portanto, acredita que José Sócrates não estava mesmo a par da recta final do negócio?
Esta recta final não é final. O assunto foi abordado sem nenhuma consequência. Não se chegou a acordo, não houve uma plataforma, um esboço de negócio, nada. Agora, os assuntos podem ser discutidos, todos os negócios podem ser postos em cima da mesa e debatidos entre duas entidades para avaliar o seu interesse.

 

Mas muitos consideram que seria mais um assunto político do que um negócio. Para si, ele fazia sentido do ponto de vista estritamente económico?

É indiscutível que para a PT tem toda a importância aquela participação minoritária. Não sei como pode haver tanta especulação, porque é óbvio que uma participação minoritária não dará nunca, em lugar nenhum do mundo, direito a que esse parceiro tenha capacidade de inverter a vontade da maioria. Do outro lado estão 70%; deste lado, eventualmente, estariam 30%. Portanto, a Prisa, que é um dos maiores grupos europeus a nível da comunicação, ia deixar-se enganar por quem tem 30%? E eram esses 30% a subsituiur o director geral, a alterar a linha editorial? Não faz sentido. De resto, o Henrique Granadeiro e o próprio Zeinal Bava vieram a público explicar isso.

 

 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 18:21

Quando as verdades são meras curiosidades

Domingo, 28.06.09

Depois de meses com manchetes sucessivas sobre o caso Freeport com o objectivo de impingir às pessoas a ideia de que Sócrates meteu dinheiro ao bolso. No Expresso, lá para o meio, sem qualquer destaque de primeira página, lá vem uma notícia de pouca importância:

 

FREEPORT: INVESTIGAÇÃO AFASTA-SE DE SÓCRATES

 

«Depois de meses em que metade do caso de corrupção Freeport parecia submersa num impasse — a metade que diz respeito a quem teria recebido o dinheiro —, eis que o trabalho dos dois procuradores que estão com o processo há quase um ano começa a vir à superfície. No intervalo de uma semana, duas revelações importantes. A mais discreta delas é a confirmação de que o tio e o primo de José Sócrates, apontados como intermediários, foram afastados do enredo principal.

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por sitiocomvistasobreacidade às 15:01

Sobre a manipulação

Sexta-feira, 26.06.09

 

A foto que ilustra este post foi publicada na capa do Expresso, a poucos dias das eleições presidenciais. Esta foi uma das infinitas peças "jornalísticas" que colocaram Cavaco no rumo da vitória das eleições presidenciais.

 

A verdade é que a direita sabe melhor que ninguém que o controlo da comunicação social é de capital importância para se ganhar eleições.

 

Na minha opinião, a comunicação social ocupa hoje um lugar semelhante ao que ocupava a igreja católica até há umas décadas atrás: a comunicação social é quem dita, em grande medida, a forma como olhamos o mundo, e os valores que nos regem.

 

Cavaco sabe-o por experiência própria.

 

Não admira, pois que Cavaco, Ferreira Leite, Marques Mendes, e outros notáveis e barões da direita, tivessem prestado diversas declarações sobre o negócio PT /TVI. Qualquer mudança no status quo da comunicação social pode fazer perigar este lucrativo monopólio. O lucro, neste jogo, é expresso em votos.

 

Vejamos, assim, quem é quem:

Pinto Balsemão: SIC, Expresso, Visão. Fundador e Militante n.º 1 do PSD;

Belmiro de Azevedo: Público. Participou com Ferreira Leite no Fórum "Política de Verdade", e que transformou Sócrates em seu inimigo, desde a fracassada aquisição da PT pela Sonaecom.

Joaquim Coimbra: dono do semanário Sol. Accionista do BPN até à nacionalização. É Militante do PSD e é próximo de Ferreira Leite.

José Eduardo Moniz: Director Geral da TVI. Um extremista. Sua mulher, Manuela Moura Guedes, já foi deputada do CDS.

 

Percebe-se, assim, que qualquer alteração a este cenário idílico não é bem vinda.

 

Uma comunicação social na mão de milionários é, obrigatoriamente, hostil à esquerda. Porque é a direita quem melhor defende os interesses destes milionários.

 

A esquerda tem de perceber isto de uma vez por todas.

  

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por sitiocomvistasobreacidade às 23:36





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