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Cavaco não pagou a SISA

Quinta-feira, 27.01.11

Com base no valor dado à casa na Quinta da Coelha, muito baixo, Cavaco não terá pago SISA. Pelo menos é o que diz a Investigação da Visão de hoje. A acusação é bastante grave, mas a comunicação social não lhe liga nenhuma. A própria Visão faz questão de não fazer qualquer referência ao caso na 1ª página. 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 19:05

Somos mais tristes que miseráveis

Terça-feira, 25.01.11

Interessante este gráfico do economist que compara o índice de satisfação com o de miséria. Definitivamente somos mais tristes do que miseráveis.

E este pessimismo sistémico, este fado colectivo, definitivamente não nos leva a lado nenhum.

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:46

Pinto de Albuquerque desmascarado

Segunda-feira, 24.01.11

 

Pinto de Albuquerque é um penalista português, que é chamado, pela comunicação social, a comentar casos polémicos. Defende, com grande convicção, importantes causas como a nulidade destruição das escutas de Sócrates, ou a actuação negativa do PGR no caso Freeport. Fá-lo sempre na sua qualidade de Professor de Direito, com suposta imparcialidade.

É por isso menos conhecida, mas nem por isso menos activa, a sua ligação ao PSD, tendo-se já candidatado a importantes cargos naquele partido.

Na sua qualidade de Professor e de ex-magistrado, Pinto de Albuquerque candidatou-se a Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, tendo ao que parece, omitido, como é seu hábito, a sua ligação ao PSD.

A ligação do distinto Professor ao PSD foi agora denunciada por uma carta anónima, que o poderá afastar de uma vitória quase certa.

Nesta peça da Antena1 são dados mais detalhes:

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por sitiocomvistasobreacidade às 20:40

Bispo das Forças Armadas critica Cavaco

Segunda-feira, 24.01.11

O Bispo das Forças Armadas disse esperar que o Presidente da República cumpra a promessa de ser provedor de todos os portugueses, uma função que não pode ser assumida com recados indirectos.

Mas vale a pena ouvir as declarações do Bispo aqui.

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por sitiocomvistasobreacidade às 10:06

O "presidente" que nada justifica

Segunda-feira, 24.01.11

Ontem na TSF, na edição especial do Governo Sombra, ouvi José Miguel Tavares dizer que a reacção de Cavaco e Sócrates aos casos em que se viram envolvidos foi em tudo semelhante. Segundo o cronista, ambos nada justificaram, nem prestaram qualquer tipo de esclarecimento sobre tais casos.

Nada mais falso, a verdade é que Sócrates se desmultiplicou em entrevistas, comunicações ao país, comunicados para a imprensa, etc, etc. Já Cavaco limitou-se a dizer que foi vítima de ataques sem escrúpulos dos seus adversários e a mandar as pessoas ver o site da presidência.

A reacção de Sócrates e Cavaco contrastam do dia para a noite.

José Miguel Tavares está no direito de não acreditar nas justificações que Sócrates deu, mas não pode pôr no mesmo saco a atitude de quem deu a a cara e prestou esclarecimentos, com aquele que mandou as pessoas dar uma volta ao site.

 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:46

A esperança regressa ao Jardistão

Domingo, 23.01.11

Acho muito significativo que Cavaco tenha menos de 50% na Madeira. Jardim já não é o que era. 

 

Declaração de interesses: votei Defensor de Moura

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por sitiocomvistasobreacidade às 21:58

Imagem da campanha

Sábado, 22.01.11

Ontem não tive tempo para actualizar este blog. Apenas queria mostrar o que sobra desta campanha, do que nos lembraremos para lá do dia 23. Parece pouco, ou caricato, mas não é. Ilustra o fim de uma imagem construída com todo o cuidado por Cavaco durante anos. Cá vai:

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:35

O político e os patetas

Sexta-feira, 21.01.11

O político e os patetas, de Clara Ferreira Alves

(...) Portugal não quer saber. Venha o FMI, não venha o FMI, tudo lhe é indiferente. O conformismo português, herdado de Salazar mas anterior a ele, atávico, é um conformismo nascido da ignorância e da desqualificação. Do subdesenvolvimento. Neste cenário, fica-se com a impressão de que o único político que se mexe e não se resigna é José Sócrates. O único que trabalha. Com todos os seus defeitos, Sócrates tem-se batido, e tem desempenhado um difícil papel no meio de ministros cansados e governantes exaustos de nada fazer, com exceção de Teixeira dos Santos. O Governo não existe, ele sim. No meio dos patetas, aparece um político. Esperam que ele se demita? Esperarão.

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:23

O turbo-ministro e o candidato

Sexta-feira, 21.01.11

O turbo-ministro e o candidato, de Nicolau Santos

A emissão de dívida pública foi um êxito para o país. Relativo, mas êxito. Negá-lo, só por ódio ao primeiro-ministro ou por jogos eleitorais.

Qualquer que seja a ótica porque se olhe, a emissão de dívida pública portuguesa na quarta-feira foi um sucesso. Relativo, é certo, mas um sucesso. Estávamos à beira do xeque-mate e fizemos uma jogada que o evitou. Estamos longe de ter ganho o jogo, mas também mais longe de o perder.

Aliás, não por acaso, a subida das bolsas europeias e americana, as declarações de diversos dirigentes europeus e os títulos da imprensa mundial não deixam margem para dúvidas: Portugal, que estava no centro de todos os holofotes, ultrapassou com sucesso um primeiro e muito difícil obstáculo.

Três razões essenciais contribuíram para isso. A primeira tem que ver com o trabalho de casa que o Governo tem feito junto de investidores fora da zona euro, aliciando-os a comprar dívida portuguesa. A China já terá adquirido €1,1 mil milhões e pode também ter estado ativa no leilão de quarta-feira. O Brasil está em fila de espera. E os Emirados Árabes são o senhor que se segue. A segunda tem que ver com a jogada de marketing do primeiro-ministro, que na manhã de terça-feira anunciou que o défice de 2010 ficará abaixo dos 7,3%. E a terceira resulta da intervenção agressiva do Banco Central Europeu nos mercados, comprando dívida pública portuguesa e não só.

Ora, perante os resultados obtidos - mais do triplo da procura e uma taxa de juro para o longo prazo mais baixa do que em novembro e abaixo da fasquia psicológica dos 7%, embora ainda muito elevada - é extraordinário como o turbo-ministro das Finanças, que passou à velocidade do som pelo primeiro Governo de Sócrates, vem declarar que "Portugal ficou mais perto de pedir ajuda ao FMI"; e que o candidato à reeleição presidencial não consiga pronunciar a palavra êxito ou, ao menos, sucesso, ficando-se por um tíbio "vamos ver, vamos ver, este é só o primeiro passo", ao mesmo tempo que resolve afirmar que não exclui uma crise política no horizonte.

O primeiro caso resulta do manifesto ódio que o turbo-ministro tem a Sócrates, o que obnubila os raciocínios económicos do professor universitário. Bem melhor esteve António Nogueira Leite ao dizer que o défice de 7,3% está expresso em contabilidade pública e não nacional, que é a que conta, faltando apurar os resultados do SNS, administração local e regional, fundos e serviços autónomos. No segundo caso, o candidato presidencial, que com grande probabilidade será reeleito, está a entrar em jogos políticos perigosos, lançando novas incertezas e fragilizando a nossa posição, num dia em que tínhamos ganho alguns pontos no braço de ferro com os mercados.

Aliás, a questão do pedido de ajuda do país ao fundo europeu de emergência e ao FMI está a tornar-se uma luta ideológica, em que a direita prefere a vinda dos homens sem rosto do Fundo e a esquerda resiste a esse desiderato.

Entendamo-nos. Do ponto de vista do interesse das famílias e das empresas portuguesas e da autoestima nacional, é luminosamente evidente que é melhor sermos nós a resolver os problemas que, em grande parte, nós próprios criámos. Querer que o FMI venha para arredar Sócrates do poder pode ser interessante para o partido A ou B, mas não coloca os interesses nacionais acima dos partidários.

Estamos a caminhar no fio da navalha e falta muito para dizermos que ganhámos a guerra. Mas na quarta-feira vencemos sem dúvida uma batalha.

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:13

Mais uma coelha na cartola do BPN

Quarta-feira, 19.01.11

Mais uma coelha na cartola do BPN, de Daniel Oliveira

Afinal a permuta do terreno de Cavaco Silva na Aldeia da Coelha foi feita com uma empresa de Fernando Fantasia. O BPN aparece de novo ligado aos seus negócios. Algum problema com isso? Vários.

 

Ficou parcialmente esclarecido o mistério da Aldeia da Coelha. E porque disse Cavaco Silva que talvez explicasse tudo depois de dia 23. Perguntava, há uns dias, com quem teria ele feito a misteriosa permuta de terrenos de que, coisa estranha, não se lembrava. Sabemos, mais uma vez através da Visão , que a permuta foi feita com Fernando Fantasia. Ou seja, o seu vizinho no aldeamento e um dos homens fortes do BPN - o mesmo que fez bons negócios em Alcochete com informação privilegiada sobre o que ali ia acontecer. Na realidade, não foi com Fantasia. Foi com a Constralmada, uma construtora que pertencia a ele e à Opi, que, por sua vez, depois de pertencer também a Fantasia passou a ser detida pela SLN. Uma empresa que deu muito que falar na comissão de inquérito do BPN.

Se juntarmos a estas revelações a ligação do próprio empreendimento ao BPN, as ações da SLN que recebeu a preço de favor para vender a preço de mercado, os financiamentos à sua campanha anterior e a participação de vários homens do BPN na sua campanha atual percebemos facilmente que ou Cavaco Silva é perseguido pelos homens do BPN ou a sua relação foi sempre de uma enorme proximidade com esta gente. E isso é politicamente relevante.

Qual é exatamente o problema das relações de Cavaco Silva com o BPN/SLN? Não serão do foro criminal e, a haver alguma irregularidade, ela não está em nenhum dos factos divulgados. São quatro os problemas que se levantam. Todos políticos.

1. A relação de Cavaco Silva com a verdade. Quando se trata do BPN, nunca esclarece, omite, esconde, baralha. Em todos os casos os esclarecimentos não vieram do próprio nem de fonte próxima de si. Vieram de investigações jornalísticas em que o próprio recusou dar qualquer colaboração.

2. A relação de Cavaco Silva com os homens que são responsáveis pela fraude do século em Portugal. Não são apenas seus antigos colaboradores. Não são apenas seus amigos ou vizinhos. São pessoas com quem manteve negócios, cumplicidades financeiras e políticas. Pessoas a quem pode dever favores. Tratando-se de um caso com a gravidade do BPN e de um chefe de Estado, isso é pelo menos inquietante.

3. A relação de Cavaco Silva com a gestão política do caso BPN. Não podemos esquecer que o Presidente da República apoiou uma nacionalização ruinosa que deixou de fora os ativos da SLN. A responsabilidade política primeira é do Governo, é certo. Mas Cavaco participou. E é preocupante perceber que a sua ligação com os que criaram este buraco negro foi sempre tão próxima. Se a isto juntarmos o papel que teve na defesa da manutenção de Dias Loureiro no Conselho de Estado, para o qual o tinha nomeado, devemos mesmo ficar assustados.

4. A relação do BPN com o cavaquismo e com Cavaco Silva. Que o Banco Português de Negócios era um banco de gente que tinha sido próxima do Presidente da República, todos sabíamos. Mas, até estas revelações, defendia-se que Cavaco apenas tinha sido o primeiro-ministro de um Governo onde eles se encontraram. Hoje sabemos que não é apenas isso. Que Cavaco Silva continuou a ser um elemento central junto daquelas pessoas. E que pode bem ter sido usado como um fator de credibilização dos negócios que faziam. Isso aconteceu contra a sua vontade? A regularidade com que manteve contactos comerciais e políticos com os homens do BPN, em benefício próprio, só deixa duas possibilidades: ou Cavaco Silva percebeu o que se passava tão perto de si e preferiu ignorar o terreno perigoso que pisava ou é um de uma ingenuidade e cegueira preocupantes. Qualquer um dos casos é grave, tratando-se de um chefe de Estado.

Uma coisa é certa: Cavaco Silva não pode continuar a tratar os homens que podem vir a ser responsáveis por um rombo de quase cinco mil milhões de euros nos cofres públicos como gente que nada tem a ver com ele. Ou opta por esclarecer todas as relações financeiras e políticas que foi mantendo e continua a manter (Fernando Fantasia está na sua Comissão de Honra) com esta gente ou é legítimo suspeitarmos que ainda há mais por descobrir. Podem os seus apoiantes e o próprio gritar mil vezes que estamos perante uma campanha suja. As dúvidas não se dissipam com a sua indignação.

 

[A mim oferece-me dizer que Cavaco irá ganhar seguramente as eleições, mas, ao contrário do que se poderia esperar, sairá politicamente enfraquecido desta campanha, por se ter feito luz sobre os seus telhados de vidro. A hipocrisia de Cavaco quando fala de seriedade, já não é uma desconfiança de uma minoria, é hoje uma convicção generalizada]

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:34





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