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Reminiscências pidescas

Sábado, 30.04.11

Não há volta a dar-lhe: a direita portuguesa, em virtude da sua profunda incompetência e incoerência, tem uma enorme dificuldade em ganhar eleições ao PS.

Não tendo competência ou argumentos para ganhar eleições, a direita vira-se a solução que está mais à mão: se não os consegues vencer, prende-os!

Começou com a tentativa de envolvimento de Ferro Rodrigues na Casa Pia, prosseguiu e aprofundou-se com Sócrates e com os casos Freeport ou Face Oculta. Agora voltam à carga com o sonho de ver o líder político que os afronta na cadeia: Catroga diz que “Governo de Sócrates devia ir a tribunal”. Estou certo que o caso Freeport ou outro qualquer ainda vai voltar à tona antes de 5 de Junho.

Se fosse há 40 anos, tudo seria mais simples: Sócrates estaria a esturricar no Tarrafal e assunto encerrado.

 

 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 21:35

Conservadores europeus "tramaram" Portugal

Quinta-feira, 28.04.11

Declarações de Poul Rasmussen reproduzidas no Económico. Subscrevo.

 

"O presidente do Partido Socialista Europeu disse que os especuladores e a maioria conservadora na Europa são responsáveis pela situação de Portugal.

"Portugal foi atacado por ataques especulativos dos mercados financeiros. Na realidade, temos aqui um dilema - por um lado temos uma verdadeira democracia em Portugal, tal como na Irlanda, tal como na Grécia, tal como em Espanha. Uma verdadeira democracia, com Governos eleitos. Por outro lado, há um pequeno número de especuladores a atacar a economia portuguesa e um pequeno número de agências de 'rating' que avaliam as nossas democracias sem nós temos influência. Não é justo", considerou Poul Rasmussen, em entrevista à agência Lusa.

"A Europa está nas mãos erradas - temos uma maioria conservadora no Parlamento Europeu, no Conselho da Europa, na Comissão Europeia, e esta combinação está a pressionar Portugal de forma muito, muito pesada (...) e eles só pensam numa coisa - austeridade, austeridade, austeridade. Vocês estão a tentar - como o primeiro-ministro José Sócrates tem feito -- fazê-lo de forma que seja justa e que salvaguarde o futuro", disse o presidente do Partido Socialista Europeu (PSE), a estrutura que reúne os partidos sociais-democratas, socialistas e trabalhistas de toda a Europa.

Nos 27 estados-membros da União Europeia, Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda estão na lista dos poucos países que têm Governos socialistas ou trabalhistas.

"É um facto que Portugal foi prejudicado pela maioria conservadora na Europa. Penso que, para ser justo com José Sócrates e com o seu governo, Sócrates fez o que tinha a fazer em condições difíceis, mas que o fez da forma mais justa", considerou ainda o líder do PSE, que liderou o governo dinamarquês entre 1993 e 2001.

Se Portugal tivesse encontrado na União Europeia líderes que dissessem "vamos coordenar os nossos esforços para sair da crise através do investimento", o país "não estaria na situação em que está agora", acrescentou.

A 'troika' composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia iniciou na segunda-feira as negociações com os responsáveis portugueses para delinear um plano de ajuda financeira a Portugal, após o pedido feito pelo primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, a 6 de Abril.

Rasmussen defendeu ainda a via do PSE para resolver os problemas de crescimento na Europa, e que permitiria criar, afirmou, oito milhões de empregos no espaço comunitário.

"Portugal, a Dinamarca, a Europa, não deveria competir com base nos baixos salários, deveria competir com base na melhoria das nossas qualificações. Essa é a grande ideia (..) Deveríamos sair da crise através do investimento, em vez de através de cortes", afirmou".

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por sitiocomvistasobreacidade às 10:03

Défice expurgado de Dias Loureiro

Quarta-feira, 27.04.11


Dias Loureiro e o seu grupo obrigaram o Eurostat a desenvolver um novo indicador

 

O Eurostat anunciou hoje a criação de um novo indicador para medir o défice dos Estados-Membros: "Défice expurgado de Dias Loureiro." O valor do défice de Portugal em 2010, medido à luz deste novo indicador fica assim nos 8,1%, pois nele não consta o valor que o Estado teve de injectar no BPN (isto é, 1% do PIB).

Em entrevista ao "Sítio com vista sobre a cidade", um Director do Eurostat que quis manter o anonimato, afirmou: "Os nossos indicadores ficaram  aquém da criatividade de certos agentes, pelo que é necessário adaptá-los às circunstâncias".

O mesmo Director indicou ainda que os seus serviços estavam a analisar a possibilidade de criar um outro indicador que tivesse em conta o que se passou no BPP (0,3% do PIB).

O "Sítio com vista sobre a cidade" sabe que o novo indicador se deverá chamar "Défice expurgado de Loureiro & Rendeiro". 

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por sitiocomvistasobreacidade às 12:22

"Com o ajustamento que fez, a Irlanda já saiu dos radares".

Terça-feira, 26.04.11

Dos dados do Eurostat, que divulgam os défices na UE em 2010, salta à vista a liderança da muy liberal Irlanda, com uns honrosos -32,4%, bastante destacada da segunda classificada, a Grécia, com -10,5%.

Estes dados fizeram-me recordar umas palavras de Mira Amaral, homem próximo de Cavaco, há menos de um ano atrás (julho de 2010): "Com o ajustamento que fez, a Irlanda já saiu dos radares". 

O resto já sabemos: A Irlanda não só não saiu dos radares dos "mercados" (apesar de ter feito fortes cortes nos salários da Função Pública logo no início de 2010), como foi forçada a pedir "ajuda" externa passados poucos meses destas extraordinárias declarações de Mira Amaral.

 

Gostaria muito que algum jornalista desta pátria perguntasse hoje ao Eng. Mira Amaral ou a outros representantes da direita portuguesa (como Paulo Portas), que sempre endeusaram o modelo irlandês, se o número de 32,4% lhes causa alguma azia e se não beliscará o dogma liberal que preconizam...

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 19:14

Wikileaks silenciados

Segunda-feira, 25.04.11

Hoje o Wikileaks revelou mais uns dados sobre a prisão de Guantanamo. A propósito disso, lembrei-me que em Janeiro de 2011, um ex- funcionário de um banco suíço nas ilhas Caimão, entregou extensa informação sobre a banca suíça e o seu modus operandi naquela off-shore. Á data, prometia-se que a informação seria divulgada no Wikileaks dentro de semanas.

Já passaram mais de 3 meses sobre o anúncio e nada mais se ouviu sobre este assunto.

Pessoalmente, nos dias que correm, estaria mais interessado em ficar mais informado sobre esse submundo da banca suíça do que ter acesso a mais um ou outro dado sobre essa abjecção civilizacional que se chama Guantanamo

Qualquer coisa me diz que nesse submundo helvético se poderão encontrar algumas pistas para desvendar o mistério de Portugal ser hoje o terceiro país do mundo com maior risco de bancarrota, à frente do Líbano ou Cazaquistão.

 

 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 19:40

Portugal’s Unnecessary Bailout

Quarta-feira, 13.04.11

É um artigo do NYT. Pode-se concordar ou discordar, mas não se pode ficar indiferente a esta opinião, ainda para mais quando a mesma está bem fundamentada. Ficam algumas das passagens, em inglês para que não haja equívocos de tradução:

 

"Portugal had strong economic performance in the 1990s and was managing its recovery from the global recession better than several other countries in Europe, but it has come under unfair and arbitrary pressure from bond traders, speculators and credit rating analysts who, for short-sighted or ideological reasons, have now managed to drive out one democratically elected administration and potentially tie the hands of the next one.

 

(...)

 

But in Greece and Ireland the verdict of the markets reflected deep and easily identifiable economic problems. Portugal’s crisis is thoroughly different; there was not a genuine underlying crisis. The economic institutions and policies in Portugal that some financial analysts see as hopelessly flawed had achieved notable successes before this Iberian nation of 10 million was subjected to successive waves of attack by bond traders.

 

 

(...)

 

The crisis is not of Portugal’s doing. Its accumulated debt is well below the level of nations like Italy that have not been subject to such devastating assessments. Its budget deficit is lower than that of several other European countries and has been falling quickly as a result of government efforts.

 

(...)

 

Domestic politics are not to blame. Prime Minister José Sócrates and the governing Socialists moved to cut the deficit while promoting competitiveness and maintaining social spending; the opposition insisted it could do better and forced out Mr. Sócrates this month, setting the stage for new elections in June. This is the stuff of normal politics, not a sign of disarray or incompetence as some critics of Portugal have portrayed it.

 

(...)

 

In Portugal’s fate there lies a clear warning for other countries, the United States included. Portugal’s 1974 revolution inaugurated a wave of democratization that swept the globe. It is quite possible that 2011 will mark the start of a wave of encroachment on democracy by unregulated markets, with Spain, Italy or Belgium as the next potential victims.

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 20:56

O silêncio de Sócrates perante a mentira

Terça-feira, 12.04.11

Passos Coelho repetiu por diversas vezes que apenas tinha recebido, na véspera da apresentação do PEC IV, um telefonema do Primeiro Ministro a avisá-lo sucintamente do que se iria passar no dia seguinte. 

Na entrevista a Judite de Sousa, Passos Coelho desmentiu-se a ele próprio e revelou a reunião em S. Bento para discutir o assunto. Ouvindo esta mentira, Sócrates conteve-se e não abdicou da discrição que deve ser dada a assuntos de Estado.

Aplaudamos, pois, o sentido de Estado de Sócrates. 

 

   

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por sitiocomvistasobreacidade às 21:47

Pobreza recuou em Portugal

Terça-feira, 12.04.11

Para os saudosos de outros tempos e para aqueles que procuram esconder que, apesar de todas dificuldades, o país evoluiu muítissimo desde o 25 de Abril:

 

Pobreza recuou em Portugal

Portugal foi o membro da OCDE que registou uma evolução mais positiva do rendimento real desde meados dos anos 80 até ao meio da década passada, revela um relatório hoje divulgado.

 

Portugal foi o membro da OCDE que registou uma evolução mais positiva do rendimento real desde meados dos anos 80 até ao meio da década passada, revela um relatório hoje divulgado.

A pobreza diminuiu em Portugal nas últimas duas décadas mas o país mantém indicadores negativos em termos de corrupção, desemprego e desigualdade salarial, refere um relatório apresentado hoje em Paris.

O "Panorama de Indicadores Sociais 2011", divulgado hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), assinala que Portugal foi, entre os países membros, aquele que registou uma evolução mais positiva do rendimento real desde meados dos anos 80 até ao meio da década passada.

 

Rendimento real sobe 4,2%

 

O aumento de rendimento real em Portugal nessas duas décadas, segundo o "outlook" da OCDE, foi de 4,2%, apenas atrás do registado pela Irlanda e um pouco acima do conseguido pela Espanha no mesmo período.

O "Panorama de Indicadores Sociais", divulgado de dois em dois anos pela OCDE, quantifica em detalhe o estado de progresso social dos países da OCDE e procura identificar as tendências a partir das estatísticas disponíveis.

O documento hoje divulgado é o sexto "outlook" de indicadores sociais apresentado pela OCDE.

Apesar do aumento do rendimento real, Portugal está ainda abaixo da média dos países da OCCE em termos de rendimento médio disponível por família, com 13 mil dólares anuais (cerca de 9 mil euros), equivalente ao da República Checa e apenas superior a alguns países do Leste europeu e do Chile, Turquia e México.

 

Pobreza superior ao conjunto da OCDE

 

Portugal continua também com um indicador de pobreza superior ao do conjunto dos membros da OCDE, medido pela percentagem de pessoas que vivem com menos de metade do rendimento médio familiar (13,6% em Portugal, 11,5% para o conjunto da OCDE).

O desemprego é um dos indicadores em que Portugal ocupa o patamar inferior entre os países da OCDE, tendo registado um aumento de 1,5% (de 10 para 11,5%) entre 2007 e 2009.

O aumento do desemprego em Portugal nesses anos foi, no entanto, inferior à variação registada no espaço da OCDE.

No quadro geral da situação social, que leva em conta 17 indicadores diferentes, Portugal não obtém em relação a nenhum deles um resultado que o posicione no grupo dos melhores (ou seja, nos dois décimos da amostra com melhor notação), situando-se num dos seus níveis intermédios ou nos dois níveis inferiores.

Quanto a estes últimos, é no índex da corrupção, na percentagem do desemprego e na desigualdade de rendimentos que Portugal aparece nos dois décimos inferiores da amostra da OCDE.

O "outlook" da OCDE para 2011 assinala que o trabalho não remunerado "responde por um terço do produto interno bruto do conjunto de países da OCDE".

Outra tendência sublinhada pelo relatório é que "os jovens são mais expostos a contratos temporários".

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por sitiocomvistasobreacidade às 13:40

De telefonema a noite, para reunião em S.Bento vai uma diferença

Terça-feira, 12.04.11

Neste dia, Passos Coelho dizia que apenas tinha recebido um telefonema à noite de Sócrates sobre o PEC IV, na véspera de ter sido apresentado ao país. Na entrevista de ontem a Judite de Sousa, admitiu que esteve em S. Bento para uma reunião sobre o assunto.

Veja aqui o vídeo da mentira passense:

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:51

Intercampus

Segunda-feira, 11.04.11

Intercampus, 24-26 Março

PSD: 42,2%
PS: 32,8%

 
Diferença= 9,4%

Intercampus, hoje

PSD: 38,7%
PS: 33,1%

 
Diferença= 5,6%
 
Mais um mês de pré-campanha e o PS está na frente...

 

 
 

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por sitiocomvistasobreacidade às 20:45





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