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Perseguição ao Socialista

Sábado, 28.05.11

Um militante socialista (Mário de Almeida) que pede a outro socialista (Fábio Coentrão) para participar na campanha do PS. Algum mal? Para o JN é motivo para comparar, ainda que de forma subliminar e cobarde, Mário de Almeida a um líder da Máfia (e aquela foto na capa ainda torna a personagem mais sinistra). Fábio Coentrão será, pois, se aceitarmos a comparação, um jovem indefeso, que é "levado", para não dizer arrastado, a participar nesta terrível missão pelo chefe da quadrilha.

Nos dias que correm, ser socialista é assim, aos olhos da nossa imprensa, uma actividade equiparável a crime, que merece castigo.

Já Coentrão, esclarece: "vou à arruada nas Caxinas porque quero, porque tenho consideração pelo presidente da Câmara de Vila do Conde e tenho consideração por Sócrates". O jogador que se cuide, a vigança serve-se fria.  

  

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por sitiocomvistasobreacidade às 15:08

Eleições perigosas: entre a Troika e a Troika Plus

Segunda-feira, 23.05.11

Ando com pouca paciência para escrever sobre estas eleições. Não que as considere pouco importantes, pelo contrário, mas porque me sinto impotente para influenciar quem quer que seja. Mas cá vão alguns pensamentos que me têm ocorrido.

As eleições que se aproximam fazem-me lembrar um jogo entre o Benfica (ou Sporting, ou Porto, para ser democrático) e o Vila Real: Nada de bom pode acontecer ao clube grande, porque se ganhar nada há a celebrar. Se perder é um descalabro.

Se o PS ganhar (como espero) nada podemos celebrar, porque o que aí vem será duro e difícil de suportar.

Se o PS perder é um descalabro. Será o fim, ou pelo menos uma histórica machadada, num modelo económico e social, que apesar de todos os defeitos, permitiu que milhões de portugueses conseguissem ter acesso a um sistema de educação e que vivessem bastante melhor. Um modelo que fez com que Portugal atingisse valores de excelência em termos de cuidados de saúde, que nos fazem olhar para baixo quando nos comparamos com algumas das nações mais ricas do planeta. É triste, mas o caso não para menos, pois o PSD, justiça seja feita, cumpriu o que prometeu: apresentou um programa mais radical que o da Troika (se o programa do PSD fosse um combustível, teríamos de o chamar o programa Troika Plus).

O programa Troika Plus é um programa que levará a um aumento das diferenças entre ricos e pobres, que contribuirá para a exclusão de uma larga fatia da população nacional e a prazo ao empobrecimento geral do país. Foi o que aconteceu sempre que programas de cunho vincadamente liberais foram implementados (veja-se o que está a acontecer aos EUA na era pós-Reagan que apenas lucra a 1 ou 2 % da sua população - os estupidamente ricos).

 

Mas sendo o PS a ganhar, temos de ser realistas: Esta Troika que nos governará não trará boas noticias. Com a Europa a afundar-se num conservadorismo radical, com governos de direita a levarem a Europa para um beco sem saída, esta Troika vai impor privatizações em sectores chave, mudanças injustas na legislação laboral e cortes em serviços públicos.

A escolha é pois sempre má: É entre um Estado Social enfraquecido (programa Troika a ser aplicado pelo PS), e um Estado Social moribundo (programa Troika Plus, a ser aplicado pela turma do Compromisso Portugal, agora rebaptizada).

 

 

PS1 - continuo sem conseguir perceber como é que alguém que se diz de esquerda, como a malta do Bloco ou PC, pode continuar a dizer que foi boa ideia, nesta altura do campeonato, deitar um governo socialista a baixo...

PS2 - Apesar da derrota do PSOE em Espanha, ontem não se perdeu tudo: Os Verdes ganharam nas eleições de Bremen, na Alemanha. Esta Europa precisa desesperadamente de ser comandada por gente menos imbecil...

 

 

 

 

 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 18:26

Uma insurreição pacífica contra os meios de comunicação

Domingo, 08.05.11

Umas passagens do "Indignai-vos", de Stéphane Hessel:

 

"Cabe-nos a todos em conjunto zelar para que a nossa sociedade se mantenha uma sociedade da qual nos orgulhemos:

(...) não essa sociedade da qual os media estão nas mãos dos poderosos (...)"

 

E conclui:

 

"E é por isso que continuamos a apelar a uma verdadeira insurreição pacífica contra os meios de comunicação de massas que só apresentam como horizonte à nossa juventude uma sociedade de consumo, o deprezo pelos mais fracos e pela cultura, a amnésia generalizada e a competição renhida de todos contra todos" 

 

No já longíquo 12 de Setembro de 2009, escrevi que um dos objectivos deste blog é:

 

"Contribuir para o reforço da importância da blogosfera, enquanto alternativa aos meios de comunicação social tradicionais que são detidos, quase exclusivamente por empresários de direita. Deixo alguns exemplos: Balsemão, dono do SIC e Expresso, militante n. 1 do PSD;  Joaquim Coimbra, dono do jornal Sol, ex-accionista do BPN e membro do Conselho Nacional do PSD; Belmiro de Azevedo, dono do Público, que participou nos fóruns da "verdade" do PSD, que destila ódio a Sócrates desde a falhada OPA da Sonae à PT; José Eduardo Moniz, que saiu da TVI para a Vice-Presidência da Ongoing Media, que detém nomeadamente o Diário Económico, e que pretende adquirir uma posição accionista num canal de televisão".

 

As ideias de Stéphane Hessel também se aplicam, e de que maneira, a Portugal. Uns media nas mãos dos poderosos é caso para nos indignarmos e para combatermos. Os media de hoje são uma caixa de ressonância dos seus patrões. São o maior e mais forte aliado do liberalismo, das privatizações, da flexibilização de contratos de trabalho e de outros atrasos civilizacionais.

 

É, portanto, triste e preocupante que o PSD se proponha a privatizar um canal da RTP, que provavelmente irá acabar nas mãos da Cofina, esse grupo extremista que detém entre outros o Correio da Manhã, ou da Ongoing. Por isso vos digo: Indignai-vos...

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por sitiocomvistasobreacidade às 20:49





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