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A malta já se apercebeu disso...

Sexta-feira, 25.11.11

A malta já se apercebeu disso, mas de qualquer maneira pode ser que os mais dogmáticos que ainda acreditam no milagre da N.Sra. da Austeridade, vejam nas palavras de um Prémio Nobel de Economia alguma luz...

"Temo que se centrem na austeridade, que é uma receita para um crescimento menor, para uma recessão e para mais desemprego. A austeridade é uma receita para o suicídio", afirmou.

Para o Nobel da Economia de 2001, "a menos que Espanha não cometa nenhum erro, acerte a cem por cento e aplique as medidas para suavizar a política de austeridade, vai levar anos e anos" a sair da crise.

O antigo vice-presidente do Banco Mundial disse que as reformas estruturais europeias "foram desenhadas para melhorar a economia do lado da oferta e não do lado da procura", quando o problema real é a falta de procura.

Por isso, rejeitou as propostas a favor de mais flexibilidade laboral: "Se baixamos os salários, vai piorar a procura e a recessão", alertou Stiglitz, defendendo que "é necessário" que a flexibilidade seja acompanhada por "compensações do lado da segurança" para os trabalhadores.

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:27

Por quem os governos governam?

Terça-feira, 22.11.11

Sabia que o BCE empresta dinheiro a bancos privados, isto é, aos tais mercados (para ficar mais difuso e eufemístico), a baixas taxas de juro, que por sua vez vão emprestar esse mesmo dinheiro aos países da zona Euro a taxas altamente especulativas?

Se os "mercados" não estão a funcionar e especulam, porque não acabar definitivamente com estes intermediários onzeneiros? Porque não empresta o BCE directamente aos países, sem as hesitações que tem caracterizado a acção do BCE?

Sabendo-se disto, a afirmação parece-me legítima. Os governos europeus, a começar pelo português, que permitem que esta especulação perdure no tempo, não estão a defender o bem comum. Andam sobretudo preocupados em não estragar o negócio dos banqueiros.

Chegados aqui, gosto da sugestão que consta do Manifesto dos economistas aterrados:  Faça-se uma auditoria às dividas soberanas dos países do Euro em dificuldades (neste momento, já poucos escapam), para que se saiba quem são os seus credores e quem ganha com o agravamento dos juros.

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:08

Como a desigualdade económica prejudica as sociedades

Domingo, 20.11.11

E Portugal fica tão mal na fotografia...

Fica aqui um cheirinho desta interessantíssima apresentação.

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por sitiocomvistasobreacidade às 23:35

Porque há alternativas à austeridade

Sábado, 19.11.11

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por sitiocomvistasobreacidade às 17:22

Sobre o nojo

Terça-feira, 15.11.11

O relatório do grupo de trabalho para definir serviço público é um verdadeiro nojo, baseado em preconceitos ideológico, consagra uma ajuda às TVs privadas que já existem. Pelo meio ainda consegue ter um bafio salazarento.

Vamos por partes:

 

Sobre a ajudinha aos privados:

Balsemão, militante n.º 1 do PSD

 

“A forma como a televisão deve ser financiada em serviço público não é através de publicidade comercial, mas sim através de um financiamento que vem ou do Orçamento de Estado ou taxas e Orçamento do Estado, consoante estamos a falar da comunicação feita para o mercado interno ou para o mercado externo". Sim, senhor. Acabar com a publicidade na RTP seguramente que não é uma medida para ajudar as contas públicas. É apenas e tão só uma medida que visa o enfraquecimento, ou mesmo extinção, do serviço público e que beneficia grosseiramente os interesses económicos dos donos dos canais privados. Isto claro, tudo feito no âmbito de um grupo de trabalho pago com dinheiros públicos.

 

Sobre o preconceito ideológico

Moura Guedes, exemplo de isenção?

 

Este grupo teve a distinta lata de dizer que falta isenção na RTP. Se há canal que ainda pode ser visto com alguma credibilidade é a RTP. Apesar das Judites de Sousas (jornalista ferozmente PSD, que destilava ódio ao Sócrates e a todos os que o defendiam), a RTP destaca-se da concorrência pela positiva.

Quem pode achar que a TVI na era da dupla Moniz / Moura Guedes tinha uma pinga de isenção ou credibilidade? Ou que dizer do Plano Inclinado da SIC, no qual participava João Duque, o Presidente deste Grupo de trabalho? Para não falar, nos exemplos da imprensa escrita, a começar pelo Público, liderado por José Manuel Fernandes, que crucificou Sócrates assim que soube que o ex-PM não morria de amores pela OPA da Sonae sobre a PT?

Convém lembrar que as TVs, independentemente de serem públicas ou privadas têm a obrigação de "Assegurar a difusão de uma informação que respeite o pluralismo, o rigor e a isenção" (Lei da Televisão).

 

Sobre o bafio Salazarento

Seria cómico se o caso não fosse sério, mas defender isto é do mais salazarento que se tem visto neste país: "A promoção de Portugal através da imagem ou do som deve ser enquadrada numa visão de política externa e portanto quase que sob a orientação ou em contrato de programa com o Ministério dos Negócios Estrangeiros", afirmou o economista, que defendeu mesmo que a informação veiculada pelo canal internacional deve ser “filtrada” e “trabalhada” para passar a mensagem de promoção do país. Um tratamento da informação que, acrescentou, “não deve ser questionado”. “A bem da Nação”, rematou

Conversas em família, com Marcelo Caetano. Um bom programa para a renovada RTP Internacional

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:00

Robalos para esconder peixe graúdo

Quinta-feira, 10.11.11

O chorrilho de notícias sobre o Face Oculta, em que se discutem as caixas de robalo que foram oferecidas por um sucateiro, vem mesmo a calhar para fazer esquecer o peixe-graúdo.

A generalidade da imprensa nacional não está imune ao silenciamento da maior fraude financeira que alguma vez se viu em Portugal, nem à benevolência para com os "gestores" daquele banco, cujas acções já provocaram um custo para o país de cerca de 3 mil milhões de Euros.

Aqueles que se silenciam são naturalmente cúmplices.

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 20:52

Um mau exemplo: Longe não é um bom lugar.

Sexta-feira, 04.11.11

Não concordo com a abstenção do PS neste orçamento. Voluntariamente ou não, o PS coloca-se ao lado desta austeridade que é imposta a 99% da população (conforme se pode ler aqui e aqui a austeridade não é para todos). Perdeu-se uma excelente oportunidade para que o PS se afastasse destas políticas que nos são impostas pela Alemanha, e aplicadas pelo Governo PSD/CDS, que ainda por cima teima em ser mais papista que o Papa.

 

A justificação de António José Seguro também não me convence de todo: “Não farei a Portugal aquilo que o líder da oposição grega fez à Grécia”. Acho um mau exemplo. Para quê ir tão longe? 

Bastaria dar um exemplo que nos é bem mais familiar. Seguro podia ter simplesmente dito: "Não faremos o que a oposição, liderada por Passos Coelho, fez a José Sócrates".

Essa explicação seria bem mais convincente.

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por sitiocomvistasobreacidade às 10:05

Crescimento e justiça social: duas faces da mesma moeda

Quarta-feira, 02.11.11

Tenho para mim que a diminuição das desigualdades sociais é uma condição sine quo non para garantir um crescimento sustentável.

É a justiça social que permite a existência de uma classe média com poder de compra (i.e. capaz de consumir sem recurso ao crédito). O aumento do poder de compra da classe média é a alvanca essencial para o crescimento sustentável dos diversos sectores de actividade.

A análise publicada pelo Economist sobre a evolução recente da economia Brasileira é um exemplo eloquente desta realidade.

Já nos EUA a realidade é esta, com as consequências que se conhecem para o desempenho económico:

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:20

A crise não é para todos

Terça-feira, 01.11.11

Passos Coelho, um durão com os mais fracos. Um moço de recados dos mais fortes.

 

Com base na obra de João Pedro Martins, "Suite 605", conclui neste post que a off-shore da Madeira deveria ser irradiada. A existência de off-shores apenas serve a que meia dúzia de empresários, com bons advogados em fiscalidade, escapem ao pagamento de impostos, à custa de uma enorme maioria, que vê quase diaramente a sua carga fiscal aumentar.

Numa altura de crise como esta, seria ainda mais exigível que um governo sério adoptasse medidas que procurassem distribuir os sacrifícios por todos.

Mas o Governo de Passos não está com essa vontade. Descaradamente, sem qualquer réstia de moral, decide manter isenções fiscais na Madeira.

Uma vergonha. Iremos pagar nós, os 99%, por mais esta medida de Passos Coelho.

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por sitiocomvistasobreacidade às 08:41





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