Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

 



Arquivo

  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2014
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2013
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2012
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2011
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2010
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2009
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D


Silêncio dos indecentes

Domingo, 29.01.12

 

João Palma, Presidente do Sindicato do Ministério Público, foi durante o Governo PS, um verdadeiro líder político. Qualquer medida do Governo, qualquer julgamento, era aproveitado por Palma para trocidar o Governo.

O silêncio a que se remeteu desde 5 de Junho de 2011, nem mesmo agora que o Governo PSD/CDS se prepara para encerrar 47 tribunais, foi interrompido.

Não querendo acreditar que um Delegado do Ministério Público não passa de um comissário político, que utilizou o seu poder e influência no meio judicial português para derrubar um Governo legitimamente eleito, terei de acreditar que os problemas que mencionava no tempo de Sócrates foram já resolvidos. Ficamos assim a saber que a justiça dispõe agora de todos os meios para resolver os casos que tem em mãos ou que a independência do Ministério Público está absolutamente garantida.  

É obra!

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 19:42

Discurso de Dilma no Fórum Social Mundial (Porto Alegre)

Sábado, 28.01.12

Definitivamente ando numa fase em que me apetece divulgar discursos de líderes mundiais. Agora a Presidenta Dilma cujo discurso em Porto Alegre, no Fórum Social Mundial, se pode ouvir neste vídeo apartir do minuto 29.

"Na América do Sul, como diz aquela canção da Revolução dos Cravos, da Revolução Portuguesa, "O povo é quem mais ordena'".

"Nossos países hoje não sacrificam mais sua soberania frente às pressões de potências, grupos financeiros ou agências de classificação de riscos".

"O modelo conservador que levou nosso país à estagnação, à perda de espaço democrático e soberano, aprofundando a pobreza, o desemprego e a exclusão hoje está sendo proposto novamente para a Europa"

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

por sitiocomvistasobreacidade às 17:36

Discurso de Barack Obama no Congresso dos EUA

Quarta-feira, 25.01.12

Um discurso com grande enfoque nas desigualdades sociais nos EUA, colocando o dedo na ferida relativamente à necessidade de os ricos serem chamados a pagar a sua quota parte de impostos.

O discurso está aqui:

O texto integral do discurso está aqui.

Uma ideia que destaco:

 

"No American company should be able to avoid paying its fair share of taxes by moving jobs and profits overseas. From now on, every multinational company should have to pay a basic minimum tax. And every penny should go towards lowering taxes for companies that choose to stay here and hire here. My message is simple. It's time to stop rewarding businesses that ship jobs overseas, and start rewarding companies that create jobs right here in America. Send me these tax reforms, and I'll sign them right away".


A frase lembra-me a fuga da Jerónimo Martins, e mais umas 16 empresas do PSI-20, para a Holanda. Compara com o que nosso liberal, Passos Coelho, que afirmou compreender muito bem a saída da JM de Portugal....

 

Outra ideia fundamental, desta vez sobre energias renováveis:

"In three years, our partnership with the private sector has already positioned America to be the world's leading manufacturer of high-tech batteries. (...) But I will not walk away from the promise of clean energy.  I will not cede the wind or solar or battery industry to China or Germany because we refuse to make the same commitment here. We have subsidized oil companies for a century. That's long enough. It's time to end the taxpayer giveaways to an industry that's rarely been more profitable, and double-down on a clean energy industry that's never been more promising. Pass clean energy tax credits and create these jobs".

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 20:58

Falência silenciosa

Sábado, 21.01.12

Se no Google News UK fizermos a pesquisa "Portugal" surge-nos o resultado óbvio dada a relevância da notícia:

Has Portugal's debt default clock begun to tick? (reuters)

 

Portanto, Portugal caminha alegremente para a falência.

Isto apesar de todos os cortes que o Governo tem feito, nos salários, pensões, subvenções a medicamentos, transportes públicos, educação pública e SNS. Caminhamos para a falência apesar da paz social (ou antes cobardia social?).

Caminhamos para a falência apesar da venda da EDP e da nomeação de um brilhante e trabalhador Chairman nessa empresa.

Caminhamos para a falência apesar do aumento de impostos, e da redução dos benefícios fiscais.

Caminhamos para a falência apesar desse fabuloso acordo de concertação social, que facilita despedimentos, reduz indemnizações ou aumenta horas de trabalho.

Caminhamos para a falência apesar desta imprensa silenciosa, que sonega informação sobre a falência iminente. Apesar desta imprensa cooperante, abjecta, que nos vende austeridade, que apoia os empresários que fogem para paraísos fiscais, que coloca o ónus da crise que estamos a passar nos funcionários públicos.

Caminhamos para a falência apesar desta imprensa que criou na figura de José Sócrates a principal cortina de fumo para que o povo não perceba que estes senhores que nos governam em Portugal são meros lacaios dos grandes empresários, alguns dos quais são donos de televisões e jornais, e que aproveitam a crise para que estes se tornem mais ricos em prejuízo da esmagadora maioria dos portugueses.

A falência aproxima-se sem que ninguém, nenhum jornalista, pergunte aos nossos governantes faça a pergunta: "Se tudo isto está a ser feito, e mesmo assim caminhamos para a falência, onde está a falhar a estratégia do Governo?"

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 11:41

O melhor canal para seguir as eleições americanas

Quinta-feira, 12.01.12

Do que conheço da Televisão americana, este é o melhor canal da atualidade: Current TV.

Para seguir a política norte-americana recomendo o programa Young Turks. O Pivô do programa Cenk Uygur desanca o establishment da política americana com assertividade e pertinência. É vê-lo aqui a comentar o discurso de vitória de Mitt Romney nas primárias no New Hampshire.

 

 

O link está aqui: http://current.com/shows/the-young-turks/videos/breaking-down-the-news-mitt-romneys-soulless-robot-corporate-promise-to-save-americas-soul e uma das frases que Cenk usou para descrever Romney foi: 

“This soulless candidate, this robot, this corporate machine, is going to talk about how he’s going to save the soul of America? That might have been the funniest part of the speech. I don’t need any facts to show you. Everybody out there — whether you’re a Democrat or Republican — is laughing about how Mitt Romney is going to save the soul of America. What a joke you are, Romney.”

Muito bom.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 21:44

Discurso de Ed Miliband

Quarta-feira, 11.01.12

O Blog Esquerda Republicana (ER) fez-me despertar o interesse no que Ed Miliband, líder do Partido Trabalhista, andaria efectivamente a dizer.

O discurso a que se refere o ER, que pode ser lido aqui, tem de facto alguns excertos que merecem a minha concordância.

 

We warned that trying to cut spending and raise taxes too far and too fast would make it harder to get that deficit down.

The Government’s failure in eighteen short months has proved the point.

(...)

There are some who say that fairness is a luxury we cannot afford in tough times.

That fairness is something for good times, and nothing more.

I believe that is profoundly wrong.

When there is less money to spend, the choices are starker.

So our values matter even more.

And if you don’t believe me, talk to the low paid working families who are losing the most, thanks to this Government’s priorities.

Talk to the school-leaver, joining a queue of one million young people looking for work.

It’s Labour’s responsibility to find a new approach for tough times.

So we will be a different party from the one we were in the past.

A changed Labour Party.

(...)

The ideas which won three elections between 1997 and 2005 won’t be the ideas which will win the election in 2015.

And not just out of necessity, because there’s less money around.

But because we have to recognise some of the things we didn’t achieve.

The last Labour government did more to tackle poverty than any in British history.

Yet, inequality between the very top and the very bottom still grew.

(...)

We have already set out what

we would do to get the economy growing again immediately.

We would tax bank bonuses and use the money to get young people back to work.

(...)

Too often in the past we ended up with wealth creation which was built on unstable foundations.

With excessive rewards at the top and everybody else seeing their incomes squeezed.

(...)

That is why we have to take on irresponsibility wherever we find it.

At the top and at the bottom of society.

We have to end the situation where we have rewards for failure at the top — harming the company and its workforce.

(...)

We need an economy that builds long-term wealth creation, fairly shared.

But we also need to act on the vested interests that squeeze the living standards of vast numbers of people across the country.

Does anyone doubt that people are feeling squeezed?

The price of food is going up.

The price of gas and electricity is going up.

And the price of getting around, getting to work is going up.

And when there is little money to spend, fairness starts with how you are treated when you spend the money you have.

(...)

Take train fares.

This month, some are going up by as much as 11%.

Next year and the year after, some are going to go up by as much as 13%.

And that at a time when so many peoples’ wages are falling.

Some train companies have jacked up prices so much that some season tickets are now a fifth of the average salary in this country.

So much that some parents are giving up jobs because they can’t afford a child minder and a season ticket.

And what are the Government doing about it?

Nothing.

The Government are giving the train companies more freedom to rig the system of fares, so that the busiest routes get the biggest fare increases.

That’s got to change.

(...)

That’s why when we say invest money in our young people to make uni-versity more affordable, we also have to be clear that means not giving the banks the corporation tax cut this Government has planned.

(...)

My answer is different.

Different to this Prime Minister.

And different too to the previous Labour Government.

My Labour Party is not going to bow to the outdated idea that says that government cannot help, that there are no choices to be made.

My Labour Party is going to show that we can deliver fairness even when there’s less money around.

And in the end, once the savings have been made and the deficit has been reduced, the question is this:

What is your vision for this country?

This Government doesn’t have one.

But we do.

Because we understand that a responsible economy is also a stronger, growing economy.

Our vision is for an economy based on sustainable wealth creation.

Where rewards are more fairly shared.

Where we take on the vested interests that squeeze people’s living standards.

Where we stand up for the hard-working majority with the choices we make.

That is the basis on which Labour will govern.

That is what Labour stands for.

That is where Labour stands.

 

Sem dúvida um excelente discurso que merece ser lido na íntegra, e que reforça a minha esperança que a era deste capitalismo selvagem que nos arruina só pode estar no fim.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 23:01

Novo contador no "Sítio com vista sobre a cidade"

Terça-feira, 10.01.12

 

Está dito. Gaspar: "Não são necessárias medidas adicionais de austeridade"


Está feito. Na margem direita deste blog, há agora um contador para sabermos qual o prazo de validade desta verdade de Gaspar. Aceitam-se apostas. 3 meses? 3 semanas? 3 dias?

 

 

A política da austeridade que a UE está a seguir, e que tem no Governo de Passos Coelho um dos seus maiores entusiastas, é suicida, só pode dar mau resultado.  

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 22:39

Quanto vou pagar a mais de impostos?

Domingo, 08.01.12

A liberdade de Soares dos Santos é paga por mim

 

Na entrevista ao Expresso neste fim de semana, Soares dos Santos diz que tem o direito de defender o património. Dito assim, até se pode concordar em tese. Mas ao pensar que a liberdade de uns tem como limite a interferência com a liberdade de outros, não posso concordar com Soares dos Santos.

A verdade é que a liberdade de Soares dos Santos em ir para Holanda interfere com a minha liberdade de defender o meu património. Com as receitas fiscais que vão fugir de Portugal, alguém vai ter de pagar mais imposto. E esse alguém, muito provavelmente, serei eu.

As perguntas que se impõem sobre esta fuga para Holanda (e tenho pena de não a ter ouvido por exemplo no debate quinzenal com o PM na AR, que ocorreu na Sexta-feira) são as seguintes:

Quantos milhares (ou milhões) de Euros vai perder o Estado Português com esta mudança da Jeronimo Martins?

Quanto perde o Estado pelo facto de outras 16 empresas do PSI-20 terem a sua sede fiscal na Holanda?

Quanto paga a mais um trabalhador por contra de outrem, como eu, para sustentar a liberdade do Soares dos Santos em se pôr ao fresco?

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 16:46

Passado um ano, o processo arrasta-se

Sexta-feira, 06.01.12

Aqueles que são rápidos a atacar a justiça portuguesa pela sua lentidão, costumam dar como bom exemplo a justiça americana.

Afinal, passado um ano sobre o assassinato de Carlos Castro (ou alegado assassinato?), o julgamento ainda nem sequer foi marcado.

Gostava que os críticos crónicos da nossa justiça explicassem este processo.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 18:43

A magia de Soares dos Santos

Segunda-feira, 02.01.12

Autoria e outros dados (tags, etc)

por sitiocomvistasobreacidade às 19:13





Comentários recentes

  • Joao Saturnino

    Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...

  • Frango Zappa

    Quanto custa o Mario?

  • E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...

  • cheia

    Tantos erros, e nem um culpado!

  • MCN

    O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...


subscrever feeds



Pág. 1/2