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A Grândola Vila Morena dos especuladores

Quarta-feira, 27.07.11

Declarações sucessivas do Ministro das Finanças da Alemanha parecem-me cada vez mais uma "Grândola Vila Morena". Hoje foi mais uma: 

Schaüble: É preciso prevenir a saída "incontrolável" de países do euro (act.)

Ministro alemão das Finanças admite que, ultrapassado um determinado limite, deixe de ser possível travar a saída de países do euro. Acredita que a última cimeira, onde foi aprovado um segundo pacote de ajuda à Grécia, reduziu esse risco.

 

Se a canção foi usada como código para que os capitães saíssem dos quartéis para deitar abaixo a ditadura, as palavras de Schaüble soam-me cada vez mais a um código para os ouvidos dos especuladores: "Ataquem, que eu deixo", parece dizer este sinistro Ministro.

 

É-me cada vez mais difícil acreditar que não há uma aliança vampírica entre o Governo da Alemanha (e outros Governos da Europa) com os ditos "mercados" para que alguém ganhe dinheiro, com a compra de títulos de dívida pública a juros usurários ou com as oportunidades de negócios que as privatizações a preço de saldo que o nosso Governo (e de outros países do Sul da Europa) se preparam para fazer.

 

PS - Quem são os "mercados"? É esta a questão que me preenche muitos dos pensamentos sobre esta crise. Gostaria que os nossos media respondessem a esta questão, em vez de dizerem banalidades sobre a crise. Quem são estes agentes que têm nomes esquisitos como hedge funds, e outros funds que compram títulos de dívida?

Há dias, li uma referência à PIMCO, de acordo com a Wikipedia, é o maior mutual fund do mundo (seja lá o que isso quer dizer), que se dedica, entre outras, a esta actividade muito lucrativa de compra de obrigações de dívida pública. Uma curiosidade: A PIMCO é detida pela Allianz, grupo financeiro alemão, sediado em Munique. É sobre estas empresas sem rosto, que lucram biliões que gostaria de saber mais. Que actividades têm? Em que países ganham dinheiro? Que títulos de dívida pública andam a comprar? Que ligações têm ao Governo alemão? Que ligações têm às agências de rating? Que impostos pagam (se é que pagam)?

Eu que deixei de comprar jornais há muito, faço a promessa solene: Comprarei aquele jornal que me responder a alguma destas perguntas (nem que seja "O Diabo")...

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por sitiocomvistasobreacidade às 18:11





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