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7 ideias para a Social Democracia no Séc XXI: A Ética

Sexta-feira, 26.08.11

Considero que o que vou dizer neste ponto deveria ser observado por qualquer político, e não apenas por Sociais Democratas. De qualquer modo, sendo a Social Democracia uma corrente ideológica que considera indispensável a intervenção do Estado para a prossecução do progresso social e económico, aqueles que a preconizam deverão ter especiais cuidados e obrigações na relação com a coisa pública.

Nos media é feita frequentemente a análise à independência dos políticos, com base no vínculo partidário. “O Governo de tal tem X independentes e Y filiados no partido Z”. A lógica desta contabilidade consiste, grosso modo, em dizer, de forma subliminar, que há X membros do Governo que foram nomeados pela competência, enquanto que os restantes Y, lá chegaram por favor partidário.

É uma lógica que desprezo e que procura achincalhar a participação cívica nos partidos (neste ponto devo dizer que não sou militante de nenhum).

A independência que verdadeiramente me interessa, e que os Sociais Democratas deverão ter especialmente em conta, é a independência face ao poder económico.

Cuidar da coisa pública e ao mesmo tempo cuidar de interesses privados é a mistura que corrói a eficácia e eficiência que a intervenção do Estado deve ter, e é por isso, altamente lesiva dos interesses gerais e da própria Social Democracia.

Esta mistura apenas aproveita àqueles que querem enfraquecer o papel do Estado da sociedade. Aliás, a doutrina liberal justifica frequentemente a sua máxima “menos Estado” com a negligência, ou mesmo o dolo, com que os bens públicos são geridos pelo Estado.  

Considero que são casos inaceitáveis: Deputados que são simultaneamente advogados de causas privadas; ou Membros de Governo, ou altos responsáveis de empresas públicas, que mal acabam os seus serviços, encontram emprego em empresas com as quais mantiveram negócios. Para ser claro vou dar um exemplo: Almerindo Marques saiu de Presidente da Estradas de Portugal para a Opway, empresa de construção do Grupo Espírito Santo. Neste caso, o povo tem o direito de se questionar, mesmo que injustamente: “Quais os favores que Almerindo Marques fez à Opway para merecer a sua contratação?”.

A Social Democracia deve combater energicamente estas situações de conflitos de interesse, pois as mesmas traduzem-se no descrédito da intervenção do Estado e da própria democracia.

Um partido Social Democrata deve fazer propostas legislativas para eliminar estes conflitos de interesses, se possível, acompanhadas de uma proposta de aumento do vencimento dos detentores de cargos políticos.  

 

Navegação:

Introdução;

A Guerra e a Paz; A Ética; As Desigualdades Sociais; O Sector empresarial do Estado; A Saúde e Educação; O Reformismo; O Ambiente; O Poder económico subordinado ao poder político;

Conclusões.

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por sitiocomvistasobreacidade às 20:03





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