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Para o comentador Passos Coelho, já está tudo decidido: "um futuro Governo de mudança precisa de mais do que a legitimidade eleitoral de um só partido". Ainda há um ano, o voto do povo deu legitimitidade ao PS para governar por mais 4 anos, e que eu saiba não deu ao PSD e muito menos ao CDS a legitimidade para o substituir. Mas isso são meros detalhes para o comentador de serviço, que já decidiu pelo povo: vamos ter um governo PSD /CDS.
A única conclusão que se pode tirar da notícia de hoje publicada no i, é que as palavras de Marinho Pinto (segundo as quais uma parte importante do poder judicial pretende acabar com José Sócrates) são dirigidas, nomeadamente, ao Sindicato do Ministério Público, e mais concretamente ao seu Presidente, João Palma, e ex-Presidente António Cluny.
A capa do Expresso de hoje é muito pitoresca.
Uma metade da capa serve para nos informar que ao fim de 6 anos, o caso Freeport ainda justifica umas idas a Londres de elementos da PJ. Ficamos ainda a saber que estes não se atrevem a ir a Londres sem avisar o tio Balsemão. Fica-lhes bem esta subserviência ao tio.
A segunda parte da capa é um folheto destacável da recandidatura de Cavaco a Belém.
E depoisquerem que não se acredite no que diz Marinho Pinto: "Poder judicial está empenhado em derrubar o primeiro-ministro"
Que o PSD e o CDS votem no sentido da redução de impostos a pagar pelos empresários, aceita-se à luz da sua doutrina ideológica. Agora que PCP e BE o façam é que é mais esquisito.
Que proporão agora para compensar a quebra de receita? Preferirão que sejam as famílias, em sede de IRS, a pagar a crise? Votarão também ao lado de Portas para acabar com o Rendimento de Inserção Social? Lutarão igualmente pelo definhar da escola pública (na campanha eleitoral, bem que ouvi Jerónimo a pôr reservas na extensão do horário da escolas até às 17h00)?
Assistimos ontem, na Assembleia, uma vergonhosa aliança entre esquerda e direita. Em que a dita esquerda deitou ao lixo a sua matriz ideológica, falando mais alto o seu ódio a Sócrates.
Por mais que se esperneiem, por mais que se expliquem, Louçã e Jerónimo venderam a alma ao diabo. Aprovaram aquilo que a direita, um pouco por todo o mundo, tem vindo a prescrever como remédio para a crise em que nos encontramos: a baixa de imposto para as empresas.
A oposição em bloco, depois de ter perdido as eleições de Setembro, aprovou hoje 3 medidas que, no seu conjunto provocam um buraco de 710 milhões de Euros nas contas no Estado só em 2010.
Se não vejamos:
1) A oposição aprovou hoje a suspensão do novo Código dos Regimes Contributivos, adiando a entrada em vigor do diploma, prevista para 1 de Janeiro de 2010. Segundo o DN, o adiamento o diploma implica um acréscimo de receita de 80 milhões de euros em 2010 e de 170 milhões em 2015.
2) O Jornal de Negócios conta-nos que os deputados dos partidos que perderam as eleições aprovaram hoje a extinção do pagamento especial por conta (PEC) a partir do início do próximo ano, bem como a redução da taxa do pagamento por conta. O fim do PEC implica uma perda de receitas fiscais de 300 milhões, enquanto a redução da taxa do pagamento por conta representa uma perda de 330 milhões.
Tudo somadinho: 80+300+330= 710 milhões.
Daqui em diante, a oposição é a responsável pela evolução deficit em Portugal, que será seguramente contrária aos interesses nacionais, mas que porventura lhe trará benefícios na lutazinha política.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...