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A governação para as estatísticas tem sido criticada pela direita portuguesa, nomeadamente pelo seu ideólogo-mor, José Pacheco Pereira, num artigo recente publicado no Público, reproduzido no blog Abrupto. A verdade é que as estatísticas são uma maçada para a direita, porque demonstram aquilo que a retórica procura esconder.
Divulguemos, pois, os gráficos e os números que a prosa falaciosa de Pacheco esconde.
Os dados nos 2 gráficos seguintes têm como fonte a Eurostat
Indicador 1) Investimento em Investigação e Desenvolvimento em % do PIB
O gráfico mostra um aumento significativo do investimento em investigação e desenvolvimento, durante o governo Sócrates, traduzindo-se numa aproximação à média Europeia.
Indicador 2) Desigualdade social
O indicador da desigualdade utilizado pelo Eurostat tem como base o rácio "Total de rendimento auferido pelos 20% da populacao mais rica" sobre o "Total de rendimento auferido pelos 20% da populacao mais pobre". Claro que Portugal ainda é uma país mais desigual que a média Europeia dos 15 (ie, com a composicao anterior ao alargamento a 27 Estados Membros), mas a verdade é foi nos anos em que Ferreira Leite era a Ministra das Finanças (2002-2004) que a desigualdade social mais se agravou.
Rasguemos, pois, o rendimento de inserção social. Rasguemos o complemento de Rendimento para idosos. Rasguemos o acordo para aumentar o salário mínimo. Rasguemos, por último, as estatísticas, essas malvadas que ajudam as pessoas a limpar a areia dos olhos.
Afinal de contas, "Devo à providência a graça de ser pobre." –António Oliveira Salazar
PS – A saga das estatísticas vai continuar no "Sítio com vista sobre a cidade"
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...