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A coisa vai mesmo avançando, sem grandes debates públicos, e com uma oposição distraída pelo orçamento de Estado. Tudo parece pois encaminhar-se para uma "venda", ou melhor uma dádiva, a um empresário sul-americado de nome Efromovich, dono da companhia aérea colombiana Avianca, já que todos os restantes candidatos desistiram.
Segundo conta o Jornal de Negócios, "O Governo está satisfeito com o candidato, pelo encaixe estratégico das empresas", isto apesar de "a falta de competição ameaça reduzir o valor da venda. Pode mesmo nem haver encaixe para o Estado".
Temos assim um Governo que fica satisfeito por dar a TAP, companhia de bandeira, com enorme valor estratégico para o país e que é querida pelos Portuguses, a um empresário desconhecido entre nós.
Não só desconhecemos o empresário, como desconhecemos o que quer com a TAP: Pretende manter rotas com países lusófonos como S. Tomé, Cabo Verde? Pretende manter a mesma excelência na manutenção dos aviões, que tem permitido à TAP afirmar-se como das companhias mais seguras do mundo? Vai manter o número de funcionários, ou terá carta branca para atirar para o desemprego mais uns milhares de pessoas?
Nada disso parece preocupar os nossos governantes. Do alto da sua cegueira ideológica, o que importa é continuar a sua missão de destruir o Estado, e com isso destruir o país.
Dirão que a privatização da TAP está prevista no acordo com a Troika. Mas atenção: O acordo não prescreve a percentagem de capital a alienar.
E mesmo em relação à privatização parcelar, se o Governo informasse a Troika que não tinham surgido ofertas significativas, duvido que esta não estaria disposta a aceitar o adiamento de mais este ato de administração danosa.
E tudo isto mete raiva.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...