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Pingo Doce: Sem horas extraordinárias, aberto a 1 de novembro e noutros três antigos feriados
Sim, é indigno. No ano em que a classe média e os mais pobres são furiosamente atingidos pelos efeitos da austeridade, ficamos a saber "Os multimilionários portugueses são mais e estão mais ricos"
Ficamos a saber que “Segundo o Relatório de Ultra-Riqueza no Mundo 2013, este aumento significa que os 870 milionários portugueses detêm, em conjunto, 100 mil milhões de dólares (75 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 11,1% em relação a 2012”.
Sim, é indigno. Que nos tentem vender, desde o Presidente da República até aos comentadores residente de rádios e televisões que todos sofrem com as políticas de austeridade.
Sim, é indigno. Que a comunicação social praticamente ignore esta realidade, como se ela fosse irrelevante.
Lendo Joseph Stiglitz, e o seu imperdível livro “O Preço da Desigualdade” ficamos a perceber como a desigualdade é prejudicial para o crescimento e ficamos a perceber que a desigualdade não nasce do céu. É o resultado de políticas, de leis concretas, cujos objetivos e implicações são difíceis de entender por outros que não sejam os escritórios de advogados que as redigiram.
Medidas que isoladamente poderão não ser decisivas, mas que no seu conjunto fazem toda a diferença e que nos levam para o insuportável, o insustentável.
Para 2014, o fosso irá agravar-se:
Baixar IRC, será excelente para EDPs, Galps ou Sonaes. Pouco beneficiarão as PMEs, que com prejuízos ou lucros reduzidos já pouco pagam.
Outro exemplo de uma medida certeira para tirar ao pobre para dar ao rico: Acabar com feriados. Excelente para os acionistas da Jerónimo Martins, péssimo para os milhares de funcionários que perderam o direito às suas horas extraordinárias. Por cada feriado que se eliminou, quanto se poupou ao Soares dos Santos?
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...