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Q: O que pensar de um PR que faz uma declaração ao país para comentar uns comentários de José Junqueiro e Vítor Ramalho, e para falar de hackers informáticos?
R: É a puta da loucura!
Calma, rapaziada, temos quase 900 anos de história, havemos de sobreviver a isto.
Como referi, no meu anterior post, nunca um Primeiro-Ministro em Portugal foi atacado de forma tão agressiva e sem escrúpulos. Espero que se tenha aprendido a lição e que nunca mais se procure ganhar eleições com base em invenções e mentiras. Os maiores derrotados destas eleições são, pois, aqueles que orquestraram e executaram esta estratégia, nomeemo-los um por um:
Cavaco Silva: Palavras para quê? Jogou tudo no preto, saiu rosa.
José Manuel Fernandes, Director do Público. Centenas de artigos de opinião, centenas de manchetes, conspirações e invenções mil. Tanto trabalho para isto? Oiça: Fico hoje provado que a sua mente conspirativa é igualmente imensamente incompetente.
Envolveu-se bastante na campanha, para ver se conseguia vencer Sócrates, mas vai ter de continuar a "gramar" com ele.
O casal maravilha da TVI deve estar hoje de boca aberta. Deste casal sairam as maiores infâmias e pulhices que alguma vez já se lançaram em democracia contra um político. Espero que estas eleições tenha servido para dar uma lição a esta gentalha, que não olha a meios para atingir os seus fins.
O estratega de Ferreira Leite, que congeminou a política de verdade.
Joaquim Coimbra, este senhor, militante do PSD e accionista do BPN, também se esforçou muito. Foi nas páginas do seu jornal SOL que o caso "Freeport", com farsas sobre DVDs, ressuscitou passado 4 anos. A sua estratégia não passou.
Ferreira Leite. Mostrou ser uma líder retrógrada e arrogante, no forma como se afirmou como detentora da verdade. A estratégia foi desmontada a tempo. Perdeu a credibilidade e perdeu, e bem, as eleições.
Nunca um Primeiro-Ministro em Portugal foi atacado de forma tão agressiva e sem escrúpulos. Licenciaturas, projectos na Covilhã, a mãe, a casa, freeports, escutas...tudo serviu para achincalhar e denegrir a imagem de José Sócrates.
Nestas circunstâncias, a vitória de hoje apenas estaria ao alcance de um líder de uma coragem, determinação e visão de futuro absolutamente impares. O tiro ao Sócrates, por parte de toda a oposição e boa parte da comunicação social, faz com que a vitória do PS, seja em grande medida uma vitória pessoal de Sócrates.
Como português, sinto orgulho da escolha hoje feita.
O quadro anterior demonstra com clareza o esforço feito por este Governo para aumentar o salário mínimo em termos reais. De facto, ao longo dos anos do governo PS o crescimento percentual do salário mínimo foi sempre substancialmente superior à inflação. Este esforço contribui para a melhoria das condições de vida de muitos portugueses e aproxima-nos dos níveis europeus.
Quando o Governo tomou posse, em 2005, o salário mínimo era de €374,7. Hoje é de €450. Um aumento de 20% em termos nominais (crescimento médio anual de 4,7%). Poderá dizer-se que ainda é pouco. Concordo, mas é um esforço que importa continuar.
Relembre-se ainda que em Dezembro de 2006, em sede de concertação social foi alcançado um acordo que que prevê uma valorização gradual do SMN de forma atingir os 500 euros em 2011.
Ferreira Leite considerou que o anúncio do primeiro-ministro sobre a subida do salário mínimo nacional para 450 euros em 2009 roçou "o nível da irresponsabilidade".
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Introdução #1:Salário Mínimo Nacional #2:Política do Medicamento #3:Complemento solidário para idosos #4:Despenalização do aborto #5:Segurança Social #6:Contas Públicas #7:Educação #8:Plano tecnológico na educação #9:e-government #10:Energia Conclusões
De acordo com o Público, de 7 de Abril de 2009, "Em 2008, o mercado de medicamentos genéricos registou uma taxa de crescimento de 6,1 por cento em valor e de 16 por cento em volume, uma vez que foram vendidas 34,2 milhões de embalagens, face a 29,5 milhões de 2007".
A aposta nos medicamentos genéricos permitiu o acesso a medicamentos mais baratos. Uma das medidas que concretizou esta aposta foi a comparticipação dos genéricos a 100%, para reformados com menores rendimentos. Uma medida de cariz social que importa não rasgar ou travar.
Para além da aposta dos genéricos, sublinho ainda a possiblidade de adquirir medicamentos, que não necessitem receita médica, em supermercados / hipermercados, que foi uma primeiras medidas deste Governo.
Por último, refiro a aprovação da venda de medicamentos em unidose, evitando a compra de toda a embalagem. É uma medida cuja concretização ainda prossegue, mas que é importante para a diminuição do desperdício e para a redução da factura a pagar nas farmácias.
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Introdução #1:Salário Mínimo Nacional #2:Política do Medicamento #3:Complemento solidário para idosos #4:Despenalização do aborto #5:Segurança Social #6:Contas Públicas #7:Educação #8:Plano tecnológico na educação #9:e-government #10:Energia Conclusões
O Complemento Solidário para Idosos permite que nenhuma pessoa com mais de 65 anos disponha de um rendimento inferior ao limiar da pobreza. Actualmente o valor da prestação é de € 400 / mês: Em Março de 2009, este rendimento apoiava 195 mil idosos.
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A despenalização do aborto até às 10 semanas foi outra medida, que na minha opinião, foi positiva para o país e aproximou a legislação nacional à legislação de outros países. Sócrates empenhou-se pessoalmente na campanha no referendo, ajudando na vitória do "Sim". É certo que o aborto ilegal continua a existir no nosso país, mas também não é menos verdade que muitas mulheres têm agora a possibilidade de praticar a interrupção da gravidez de forma mais humana e menos traumatizante.
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Garantir que continuará a haver dinheiro para pagar reformas no futuro foi outra das grandes realizações deste Governo. A verdade é que Portugal deixou de integrar o grupo de países de alto risco no que respeita a despensas com pensões, de acordo o Comité de Política Económica do Conselho da União Europeia. O «Ageing Report» (2009) afirma que as reformas introduzidas permitiram tornar o sistema de pensões mais robusto face às alterações demográficas (pág 113 do Relatório).
Face a esta reforma, em Maio último, o colunista Steven Pearlstein, do Washigton Post, entre outros elogios à Governação de José Sócrates, aconselhou os EUA a adoptarem uma reforma da Segurança Social semelhante à que foi feita em Portugal.
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"Olhando para os quatro governos individualmente, o maior aumento na despesa veio durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes: 0,48% por ano. Segue-se-lhe o governo de Cavaco Silva com 0,32%, António Guterres com 0,31%, e por fim José Sócrates com um aumento de apenas 0,14%". O Prof. de Economia adianta ainda que "Se excluirmos o enorme aumento na despesa no primeiro trimestre de 2009 associado à crise, o governo de José Sócrates e dos ministros Campos e Cunha e Teixeira dos Santos teria a rara distinção de ser o único governo que reduziu o tamanho do monstro, de 21,5% do PIB quando tomou posse para 21% no final de 2008".
Mais recentemente o Prof. Manuel Caldeira Cabral, da Universidade do Minho, em artigo publicado no Jornal de Negócios, chegava a conclusões semelhantes. "Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em governos PS".
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Muita polémica rodeou o Ministério da Educação ao longo destes anos. No entanto, mesmo os mais críticos terão de concordar que algumas das medidas tomadas por este Governo foram de extrema importância, para adequar o sistema de ensino público às exigências actuais: Alguns exemplos:
- Introdução das aulas de substituição, permitindo ocupar os "furos" com actividades escolares;
- Escolas do ensino básico com horário alargado até as 17h30;
- Ensino do Inglês desde os 3º e 4º ano do ensino básico;
- Colocacao de professores por um período de 4 anos, permitindo uma estabilização do corpo docente das escolas, que acarreta benefícios claros para a qualidade do ensino e para a vida dos próprios docentes;
- Centenas de escolas estão a ser sujeitas a obras de recuperação;
- Escolaridade obrigatória até ao 12º ano.
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Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...