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Entrevista do Presidente da Islândia ao Expresso

Domingo, 27.05.12

A entrevista já tem uma semana, mas numa altura em que o Bankia pede ao governo espanhol uma ajuda de uns míseros 19 mil milhões de euros, a sua atualidade e pertinência é inquestionável.

Alguns excertos da entrevista de Olafur Grimsson "Já chega de pôr os contribuintes a pagar os erros dos bancos":

- O que tem a crise da Islândia de diferente da de outros países, como a Irlanda, para ter escolhido outro rumo na relação com a crise dos bancos?

- Ouvi tantos maus conselhos vindos de fora que evito fazer o mesmo com os outros. Mas vale a pena recordar que tomei a decisão de marcar uma referendo sobre as dívidas da Icesave, no início de 2010, todos os governos europeus, todas as instituições financeiras e quase todas as forças com o poder no meu próprio país, incluindo Governo e maioria do Parlamento, foram contra. Só que eu acredito que é errado pensar que teremos um futuro melhor para a Europa dando prevalência aos mercados financeiros à custa da vontade democrática das pessoas. Quando os Governos da Holanda e do Reino Unido, com o apoio da UE, quiseram forçar os contribuintes islandeses a carregar este fardo imenso de dívidas, por causa do falhanço de um banco privado islandês, as pessoas disseram: já chega! Não vamos ter um sistema onde, se tiverem sucesso, os banqueiros recebem enormes bonus e os seus accionistas recebem o lucro, mas se falharem a conta será entregue aos contribuintes. Porque são os bancos tão sagrados que lhes damos mais garantias do Estado do que a qualquer outra empresa? É interessante verificar como todas as previsões sobre o desastre que cairia sobre a Islândia se eu marcasse o referendo se revelaram erradas. Ficaríamos isolados durante décadas, seríamos a Cuba do Norte, nunca mais ninguém quereria fazer negócios connosco. Nada disso aconteceu. Três anos após a crise estamos a caminho da recuperação. Com um crescimento superior ao da maioria dos países europeus, com um desemprego mais baixo e um potencial de crescimento mais forte para os próximos anos.

(...)

- A situação económica está melhor na Islândia. Mas as pessoas não estão satisfeitas.

- (...)Porque continuam Espanha, Portugal, Itália e Grécia a lutar arduamente, com a situação sempre a piorar de Mês para Mês, enquanto a Islândia segue seu caminho para a recuperação. (...)E o que aqui se fez foi o oposto ao que a ortodoxia económica tinha feito nos últimos 30 ou 40 anos. Claro que as pessoas ainda sentem dificuldades. A recuperação demora tempo. Há histórias trágicas e muitos sacrifícios. Mas nós vemos  jovens a abrir empresas a fazer investigação, a trabalhar nas artes, n música, no design, no cinema, na literatura, nas tecnologias de informação, e percebemos que temos uma vida mais vibrante nos últimos três anos do que nos anteriores, em todos os recursos humanos eram usados pelo sector financeiro. Uma das lições de tudo isto (...) é que mesmo o mais sucedido sistema financeiro é uma má notícia para uma economia que queira ser bem sucedida no sector criativo que é o sector chave deste século.

- A Islândia tem condições para sair desta crise nos próximos dois ou três anos?

- (...) Temos o que é necessário para o futuro: temos os recursos pesqueiros;(...) estamos no topo das energias limpas, que terão cada vez mais procura; somos uma dos países mais ricos em água natural; temos uma natureza extraordinária excelente para o turismo(...)

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por sitiocomvistasobreacidade às 15:47

Stiglitz explica a crise: falha dos mercados e os erros dos políticos

Sexta-feira, 18.05.12

Na Assembleia-Geral da ONU, o Nobel da Economia previu que a austeridade não vai funcionar.

O Nobel da Economia Joseph Stiglitz afirma que as políticas de resposta à crise, em particular a austeridade, estão a falhar e prevê "uma década perdida para a Europa e Estados Unidos". "A austeridade não tem funcionado e não vai funcionar", sustentou ontem, num debate de alto nível sobre a situação da economia mundial, na Assembleia-Geral das Nações Unidas.

"Nenhuma grande economia alguma vez recuperou com programas de austeridade de um abrandamento ou recessão económica, e muito menos da magnitude que enfrentam hoje a Europa e Estados Unidos. E estas são ambas grandes economias", afirmou o Nobel. Para Stiglitz, as reformas estruturais em curso não vão tirar a Europa da recessão em breve, e quando "mal desenhadas ou aprazadas, podem até exacerbar os problemas", afectando a procura global, que deveriam estar a estimular. Na génese da crise, afirmou, esteve a "falha dos mercados", que levaram a bolhas especulativas, e "hoje os mercados estão a falhar outra vez". "É claro que os mercados não estão a usar os nossos recursos bem. E os nossos governos estão a falhar na correcção destes desequilíbrios dos mercados", afirmou. "Meia década depois do rebentar da bolha, as economias não estão reparadas e não parece que regressarão ao normal em breve", sublinhou Stiglitz, lembrando o exemplo dos anos 1980 na América Latina, uma década "perdida" devido a uma acumulação de políticas erradas.

No "pico da crise", há quatro anos Stiglitz presidiu a um grupo de peritos convocado pelo presidente da AG da ONU, para preparar um relatório com propostas para resposta à crise. O seguimento destas propostas "não foi tão longe" como deveria, afirmou, no combate à desigualdade e em particular na reforma dos mercados financeiros, que não regressaram a um patamar "estável e sólido".

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:47

Descubra as diferenças

Terça-feira, 15.05.12

Num primeiro momento do Diário Económico, da Ongoing, dava a notícia sobre a evolução do PIB, destancando a quebra face ao mesmo período do ano passado de 2,2%

Rapidamente, porém (será que após telefonema de algum governante para a Ongoing?) a notícia foi ligeiramente polida.

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por sitiocomvistasobreacidade às 10:57

Mário Soares no DN

Terça-feira, 15.05.12

Em vez de se ler as gordas produzidas pelo DN, o melhor é ler o que Soares realmente escreve. Fica aqui um excerto do artigo "A surpresa Hollande", hoje publicado.

 

 

Curiosamente, na passada sexta-feira, dos Estados Unidos, que têm procurado moderar a crise financeira, que se iniciou na Wall Street em 2008 e, lentamente, feito crescer o emprego, chegou-nos a notícia terrível de que o banco J.P. Morgan, tão considerado, se meteu em especulações muito arriscadas que o fizeram perder, pelo menos, dois mil milhões de dólares. (...) Conclusão, a crise global está longe de ter abrandado ou de estar em vias disso. E sabem os leitores porquê? Porque os responsáveis que a provocaram e provocam são os mesmos que estão ainda ao leme do poder e, portanto, continuam impunes e não querem mudanças, sonhando que podem resolver a crise global mantendo os mesmos comportamentos neoliberais, pondo o dinheiro e o negocismo acima das pessoas. Realmente não podem. Mas insistem nas medidas de austeridade, ignorando que, com elas, cada vez mais, agravam a recessão - como se tem visto - e fazem crescer o desemprego em flecha. (...)

 

Ora, François Hollande, como bom socialista e com uma formação académica e política excecionais, antes e depois do seu discurso de vitória, declarou, sem papas na língua, que com a austeridade não se vai a lado nenhum, como se tem visto na Grécia e por todo o lado, incluindo Portugal. É, pois, urgente mudar de paradigma, para pôr termo à crise, como tenho vindo a dizer ao longo destas crónicas, restabelecendo a confiança das pessoas, dos Estados e das instituições europeias, na medida do possível, pondo os mercados na ordem, acabando com os "paraísos fiscais" - como já foi prometido pelo Governo português, mas não cumprido - e restabelecendo o Estado social solidário e o estado de bem-estar para todos. Sem isso, espera-nos a degradação do projeto europeu, a democracia, em começo de crise, claudica, como já se vem sentindo, e os europeus, perdida a solidariedade e confrontados com velhos e novos conflitos - e talvez guerras - não auguram nada de bom... O desemprego é, de resto, mau conselheiro, começa pela revolta e acaba pela violência...


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por sitiocomvistasobreacidade às 10:31

Enganar com dolo (2)

Terça-feira, 15.05.12

A nossa imprensa está a eleger de novo Mário Soares como alvo e a ladainha é recorrente: o senhor já não joga com o baralho todo. Compare-se a frase que o DN põe na primeira página ("Frases infelizes" geram violência e podem aumentar suicídios) com o que Soares verdadeiramente diz:

 

O Governo não comunica com os portugueses o que agrava o descontentamento e a incompreensão de uma situação que só tende a agravar-se. Não admira assim que os suicídios cresçam, como nunca antes sucedera, como, aliás, a criminalidade e os portugueses, à semelhança do que se passa com outros Estados, começam a descer à rua, pacificamente, para expressar a sua indignação e mal-estar, como tem acontecido em Estados próximos de nós, mas com inesperada violência. O povo português, felizmente, é pacífico. Mas o Governo, com o seu silêncio ou incapacidade, não deve provocar, com frases infelizes, que o desespero das pessoas passe além dos limites e se torne violento. É uma responsabilidade que cabe, essencialmente, aos governantes.

 

Esta imprensa é um embuste colossal.

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por sitiocomvistasobreacidade às 10:19

Enganar com dolo.

Segunda-feira, 14.05.12

Que vigarice de notícia que o i nos traz hoje.

O i, hoje, quer pôr tudo no mesmo saco. Compara a informação que Relvas recebia de um responsável da On-going com a informação que membros do Governo recebiam do SIED enquanto órgão oficial. Que vigarice grosseira esta a do i.

É caso para nos perguntar, quem encomendou tamanho embuste ao i?

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:52

Velhas alianças, hábitos antigos

Sexta-feira, 11.05.12

Recordando que um alto funcionário do Grupo de Murdoch (News Corporation) deixou aquele grupo de comunicação social que espiava meio mundo (incluindo políticos), para assessorar David Cameron, não se pode deixar de concluir que a maneira de fazer política dos tories não será muito diferente da que se faz lá para a São Caetano. 

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:52

Actualização das previsões (4)

Sexta-feira, 11.05.12

O descalabro das políticas do governo / troika em números. Hoje, a CE reviu em alta as previsões para o desemprego. Mais um ponto percentual, para 2012 e 2013, do que o Governo previu a semana passada.

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:32

Porquê?

Sexta-feira, 11.05.12

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por sitiocomvistasobreacidade às 15:02

Às armas, às armas...contra um Governo eleito pelo Povo

Quarta-feira, 09.05.12

Que grande escandaleira. As secretas a trabalhar para o Moniz, o antigo chefão da TVI e marido daquela senhora que tinha um programa de variedades contra o Sócrates, tão apreciado pelas oposições.

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:55





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