Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Recomendo esta interessante análise do Telegraph sobre os últimos acontecimentos em Portugal e na Europa.
Portugal austerity plan frays, US loses patience with Europe
Traduzo uns excertos particularmente relevantes:
Julian Callow, do Barclays, diz que será destrutivo cortar fundos para escolas pois isso colocará em questão o crescimento futuro do país. "Eles estão mesmo a fazer tábua rasa de tudo. Estudos da OCDE demonstraram repetidamente que Portugal precisa investir mais em educação", disse.
(...)
Os EUA estão particularmente irritados com a Alemanha, depois de esta ter apresentado um supéravit na balança corrente de 7 pontos percentuais no ano passado. A Alemanha substituiu a China como a "vilã".
Secretário de Tesouro Jacob Lew disse aos líderes da UE em Bruxelas na Segunda-Feira que a zona Euro está a tornar-se uma preocupação séria: "A força da nossa economia ainda está sensível às circunstâncias para além fronteiras e nós temos imensos interesses que estão dependentes riqueza e estabilidade da Europa. Eu estava particularmente interessado nos planos dos nossos parceiros Europeus para reforçar a procura numa época de desemprego crescente".
Se não teve a oportunidade para ver em directo fica aqui o link
Algumas ideias a reter:
- A fragilidade do Governo é tal que a maioria do Parlamento já não chega para sustentar o Governo, pois Passos precisou de ir a Belém para receber a confiança do Presidente da República;
- E pior que isso, o PR deu essa confiança. As exigências, que alguns fazem, para a formação de um Governo de Iniciativa Presidencial não serão atendidas, simplesmente porque o Governo de iniciativa Presidencial, é este!
Ontem não pude deixar de ficar satisfeito com o chumbo do Tribunal Constitucional ao Orçamento 2013.
Como vítima dos cortes dos subsídios de férias e Natal, sempre achei bizarro que se discriminassem contribuintes não com base no tipo ou volume de rendimento, mas apenas com base no nome do empregador.
Mas a minha satisfação residiu sobretudo no facto de, finalmente, um orgão de soberania ter sido capaz de enfrentar as Troikas e de não sucumbir perante ameaças de Merkels, Schaubles, ou Rehns. É obra!
Quando os ingleses nos lançaram o Ultimato em 1890, aquilo que mais afetou a nossa Pátria, não foi tanto a perda da Rodésia e das suas riquezas, o que nos doeu e causou marcas, que ainda hoje persistente na nossa relação com os britânicos, foi termos sucumbido ao poder de uma Nação que sempre foi tida por aliada.
Do mesmo modo, as marcas que esta crise deixará em Portugal estarão longe de ser meramente económicas. As humilhações que nos estão a ser impostas pelos nossos "parceiros" europeus e que têm vindo a ser aceites, de forma servil, por este Governo, deixarão sequelas profundas e duradouras num povo de brandos costumes e de fraca auto-estima.
Algumas ideias de Miguel Gonçalves, novo embaixador do programa Impulso Jovem, nomeado por Miguel Relvas:
- Isso dos estudos não vale nada;
- "Bater punho com força";
- "A segunda é melhor que a primeira, a terceira é melhor que a segunda";
- "Há muita gente que pensa que tem mais direitos do que deveres".
Em suma, se estás desempregado a culpa é tua.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...