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A doutrina que Ferreira Leite apresentou ao país, segundo a qual "não interessa saber se houve ou não escutas, o que é importante é saber que as pessoas acham que há", não foi uma gafe de Ferreira Leite, mas é antes a frase que melhor resume aquilo que o PSD está disposto a fazer para chegar ao poder.
Hoje, foi Aguiar Branco, o seu inseparável n.º 2, ex-Ministro da Justiça, que pega novamente no assunto, num artigo publicado no Jornal de Negócios, para dizer que "A imprensa escrita revela, agora, que na Presidência da República se suspeita que assessores do Presidente são objecto de escutas telefónicas, sabe-se lá por quem…". A partir daqui, Aguiar Branco lança um chorrilho de acusações ao Governo.
Ao retomar o tema, que foi criado por fontes anónimas da Casa Civil da Presidência da República, e ao tentá-lo aproveitar politicamente, Aguiar Branco, apenas torna mais clara a aliança que existe entre certa imprensa, na qual o Público obviamente se inclui, a Presidência da República e o PSD, para derrotar o PS nas próximas eleições.
Mais importante do que um programa de Governo, o PSD acha que é assim, recorrendo à calúnia, que consegue chegar ao poder.
Até 27 de Setembro, a questão da suposta asfixia democrática estará na agenda e fará manchetes (ver a este propósito a capa do Correio da Manhã de hoje).
PS - Neste artigo, ficou também claro o desapontamento do PSD face ao Procurador Geral da República e à Procuradora Cândida Almeida. Vindas de um ex-Ministro da Justiça não será esta uma forma de pressão sobre o Ministério Público?
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...