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A crónica genial é de Ferreira Fernandes:
A colunista Maureen Dowd, do New York Times, meteu-se, este fim-de--semana, entre marido e mulher. O título da crónica é "Feliz Cumpleaños, and Adiós" (em anglo-espanhol, o que daria "Parabéns e bye-bye", em português). Fala da visita de Michelle Obama a Maiorca, tendo deixado o marido, solitário, a festejar o 49.º aniversário. Maureen Dowd não é cronista de fofocas, vive em Washington e os protagonistas dos seus textos são os grandes da política - já ganhou um Pulitzer. O que ela pretendeu com a crónica foi comentar o que interessava os seus leitores. Na semana passada falou-se muito da visita a Espanha de Michelle e do aniversário do Presidente. As pessoas comuns estranharam: "Então, ela deixou-o sozinho com o bolo de aniversário?" Uma das bizarrias do jornalismo americano é que bons jornalistas se interessam pelo espanto da gente comum. Alguns leitores mais cultos e exigentes - como, por exemplo, são todos os leitores portugueses - certamente que se incomodam por uma cronista conceituada não se dedicar exclusivamente ao tipo de manilhas capaz de estancar a hemorragia de petróleo no poço da BP, esse, sim, um problema a valer. Eu, se fosse jornalista americano, faria uma crónica a que, infelizmente, a grande exigência do jornalismo português me impede. O tema seria: a cabeleira de Jorge Jesus, ganhando, percebo; mas a perder ele corre grande riscos.
PS - Para aqueles que deram por isso: Sim, eu sei tenho estado muito caladinho...Preguiça, meus caros, simplesmente preguiça. O meu silêncio não significa um encolher de ombros perante as malfeitorias dos procuradores Freeportianos, ou perante o liberalismo assanhado deste novo PSD, ou perante o apoio tácito que BE e PC continuam a dar a Passos Coelho...Nada disso, continuo a sentir indignação, e mesmo revolta...mas a preguiça estival é o diabo! Tomara que passe...
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...