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Krugman, no i de hoje. Deixo-vos uns excertos, mas vale a pena ler na íntrega, aqui
"(...) Entretanto, um país que em tempos espantou o mundo com os seus investimentos visionários em transportes, desde o Canal Erie à rede de auto-estradas Interstate Highway System, está agora a despavimentar-se: em vários estados, os governos locais estão a partir estradas cuja manutenção já não conseguem suportar, revertendo-as a caminhos de gravilha.
(...) Dizem-nos que não temos alternativa, que as funções governamentais básicas (a prestação de serviços essenciais que existe há gerações) já não são financeiramente viáveis. É verdade que os governos estaduais e locais, duramente atingidos pela recessão, têm falta de liquidez. Mas não teriam chegado a esta situação se os respectivos políticos se dispusessem a considerar pelo menos alguns aumentos de impostos.
E o governo federal (...) poderia e deveria estar a disponibilizar ajuda aos governos locais para proteger o futuro das nossas infra-estruturas e as nossas crianças.
Mas Washington está a fornecer apenas um fio de ajuda, e mesmo assim a contragosto. Temos de dar prioridade à redução do défice, dizem os republicanos e os democratas "centristas". E logo a seguir, quase na mesma frase, declaram que há que preservar os cortes tributários dos muito ricos, medida que terá custos de 700 mil milhões de dólares ao longo da próxima década.
Com efeito, uma grande parte da nossa classe política está a revelar as suas prioridades: entre a opção de pedirem aos 2% mais ricos que voltem a pagar os impostos que pagavam na era Clinton e a de permitirem que as fundações da nação de desfaçam em pó (literalmente falando, no caso das estradas, figurativamente no caso da educação), escolheram a segunda. É uma escolha desastrosa tanto no curto como no longo prazo.
(...)
Mas manter baixos os impostos dos ricos não é também uma forma de estímulo? Se é, não se dá por isso. Quando se salva o lugar de um professor, isso ajuda, declarada e decididamente, a manter os níveis de emprego; quando, em vez disso, se dá mais dinheiro aos milionários, há boas hipóteses de esse dinheiro se limitar a ficar parado.
E o que dizer do futuro da economia? Tudo o que sabemos sobre crescimento económico diz que ele tem por aspectos essenciais uma população com boa formação académica e profissional e uma infra-estrutura de grande qualidade. Os países emergentes estão a fazer grandes esforços para melhorarem as suas estradas, portos e escolas. E contudo, nos EUA, estamos a andar para trás.
Como chegámos a isto? É a consequência lógica de três décadas de retórica antigoverno, uma retórica que convenceu muitos eleitores de que um dólar obtido em impostos é sempre um dólar desperdiçado, e que o sector público não sabe fazer nada bem feito".
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...