Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Jerónimo de Sousa em entrevista a Judite de Sousa e Francisco Louçã
Não deixam de ser preocupantes as notícias que vão surgindo sobre eventuais despedimentos na administração pública ou de privatizações, por força do pedido de "ajuda" externa.
Os efeitos do chumbo do PEC IV, confirmaram os cenários que haviam sido previstos, nomeadamente, por dirigentes do PS: A chegada do FMI é uma séria ameaça ao Estado Social tal como hoje o conhecemos.
A verdade é que o chumbo do PEC tornou o dia 23 de março de 2011, num dia que ficará associado à maior vitória da direita portuguesa desde que Cavaco ganhava maiorias.
Nesse dia, a direita conseguia o seu dois em um:
- deitar abaixo Sócrates e agravar a crise, tornando necessária a vinda do FMI, e com ele o seu alibi liberal.
A "esquerda" conseguiu isto:
- deitar abaixo Sócrates e fazer belos discursos sobre um mundo que podia ser melhor.
No mundo real, perdeu o Estado Social.
A tentação que as "esquerdas" têm de pôr PS e direita no mesmo saco, é hoje a melhor aliada do liberalismo português.
Esta tentação acompanhou os dois governos de Sócrates, nos quais se procurou confundir qualquer tentativa de reforma do Estado Social, com ataques ao mesmo (A avaliação dos professores é um excelente exemplo) e atingiu o climax a 23 de março.
Comove-me, mas não me espanta, o carinho com que a direita trata Jerónimo de Sousa. Este carinho nada tem a ver com a sua simpatia. Tem apenas e só a ver com a utilidade política que Jerónimo hoje tem para a direita.
Longe vão os tempos em que Soares e Cunhal suscitavam ódios viscerais na direita.
Hoje é Sócrates o alvo do ódio reaccionário português. A explicação é política: Sócrates e o PS são o último obstáculo à ascença liberal em Portugal.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...