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Ontem chamei a atenção uma notícia que dava conta de um furto nas instalações da PJ que tinha resultado no eventual desaparecimento de ficheiros importantes relacionados com os casos BPN e BPP.
Apesar da relevância da notícia, a mesma não mereceu mais do que breves notas de rodapé na nossa imprensa, a começar por aquela que citei, no Público.
O Correio da Manhã não pega no caso do desaparecimento de ficheiros, e mete na 1ª página de hoje mais uma historieta relacionada com Sócrates (depois de já ter corrido a família toda, chegou a vez de falar agora de um amigo).
O tratamento fugidio, sumário com que a nossa imprensa trata o caso BPN é notável. Aquele que foi o maior roubo da história feito alguma vez em Portugal, em que 2 mil milhões de Euros desapareceram de um Banco, através de esquemas fraudulentos, recorrendo a empresas em off-shores, instaladas nomeadamente na Madeira (como nos conta João Pedro Martins no seu livro “Suíte 605”), cai, assim, no esquecimento geral.
Notável. Cada vez que os impostos sobem no nosso país, ficamos sempre a saber que tem qualquer coisa a ver com um qualquer buraco adicional que foi detectado no BPN. Nem isso é suficiente para que este roubo, e os seus autores, mereçam grande atenção da nossa imprensa. Prefere dar destaque aos amigos de Sócrates.
A grande corrupção é mesmo isso, tem cumplicidades várias: a nível político, judicial (será possível levar ficheiros de PCs da PJ sem cúmplices internos?) e nos media.
O serviço que o Correio da Manhã nos oferece, ao falar de casos marginais e manifestamente irrelevantes quando comparados com a gravidade do caso BPN, já não pode ser interpretado de outra forma: atirar areia para os olhos, é uma grande ajudinha ao gang do “BPN”.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...