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Na mesma entrevista ao i, Salgado fala ainda do TGV e dos autores do manifesto anti-obras públicas:
Há quem pense - políticos e economistas - que elas são desaconselháveis não em si mesmas mas devido ao particular momento de crise internacional, endividando ainda mais um país cujo endividamento é alarmante. Apesar disso, sabendo isso, defende-as?
Todos os países europeus estão hoje no mesmo barco: com problemas de défice orçamental, de relançamento da actividade económica, etc. E todos têm tomado medidas concretas e também através dos respectivos programas de infra-estruturas.
Nenhum tem o nosso endividamento...
Mas repare que o risco-país português é hoje melhor do que muitos risco-país da Europa. Veja o valor dos CDS - Credit Default Swaps, que mede o seguro do risco. O nosso é hoje melhor do que o risco inglês, o espanhol, o italiano. Independentemente do nível de rating que tem - e acho que as agências de rating estão desfasadas em relação a este valor dos CDS, o que prejudica o país - Portugal tem demonstrado que vai ao mercado e consegue obter capitais. Mas há outro argumento: se não contribuirmos para o esforço europeu, se nos isolarmos, se nos acantonarmos e não fizermos nada. Há falta de recursos, sim, e o endividamento é elevado, mas é exactamente neste momento que os países europeus produzem os tais TGV e contribuem para as infra-estruturas...
A terceira auto-estrada para o Porto?
Não. Falo do TGV e do aeroporto. O TGV para Madrid é fundamental, ao contrário do que pensam os signatários do documento dos 30...
Prefere os signatários do outro documento?
Não. Mas já agora também lhe digo que alguns signatários do documento dos 30, também votaram contra a primeira ponte sobre o Tejo! A Ponte 25 de Abril!
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...