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Comentário de Sócrates. 8/9/2013

Domingo, 08.09.13

O Cheque-ensino. Interessante ver Sócrates a salientar que o memorando da Troika exige a redução do financiamento do ensino particular, mas o Governo viola, neste caso, o Memorando, para prosseguir a sua obcessão ideológica que visa a destruição do setor público.

 

Outros vídeos:

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por sitiocomvistasobreacidade às 23:26

A destruição da escola pública

Sexta-feira, 09.08.13

 

 

Escola Secundária da Maia

 

Feita em silêncio... Ao ler estas notícias lembro-me das "esquerdas" que atacavam Sócrates, até por renovar o Parque Escolar, ou por alargar o funcionamento das escolas. Agora depois de ajudarem a colocar esta gente no poder, têm a resposta esperada:

Crato quer escolas a identificar pessoal excedentário

Caos instalado nas escolas ainda sem fim à vista

Governo abre a porta ao cheque-ensino no básico e secundário 

 

O Blogue "Ladrões de Bicicletas" apresenta uma boa explicação do que está em causa com o cheque-ensino. Para ler aqui.

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 12:50

Sócrates no comentário à RTP.

Segunda-feira, 01.07.13

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por sitiocomvistasobreacidade às 00:05

Escola de Paredes vence prémio internacional

Sábado, 25.08.12

Este malandro do Sócrates que se atreveu a fazer escolas de qualidade para o povo. O Governo tem de chamar o Borges para concessionar esta pouca vergonha.

 

Nuno Lacerda Lopes, professor da Universidade do Porto, é o autor do edifício vencedor do WA Awards 2012.

O edifício do Centro Escolar de Mouriz, no concelho de Paredes, foi distinguido com o prémio de arquitectura internacional, o WA Awards 2012, iniciativa que destaca os mais notáveis e originais projectos a nível mundial, capazes de inspirar a arquitectura contemporânea.

"É um prémio que muito orgulha o município de Paredes e que apenas vem confirmar o arrojo e a ambição do nosso projecto educativo lançado em 2005, mas também a validade da intervenção urbana que temos vindo a realizar na renovação do nosso parque escolar", diz o presidente da Câmara Municipal, Celso Ferreira, em comunicado da autarquia.

Na sua 11.ª edição, o concurso promovido anualmente por um júri que integra arquitectos convidados, críticos, académicos, editores de revistas, curadores e órgãos governamentais, além dos próprios membros honorários da WA Awards, considerou a Escola EB1/JI de Mouriz "um exemplo de criatividade, originalidade e de inspiração para a nova arquitectura contemporânea".

O júri sublinhou a "originalidade das suas formas" e destaca a obra como sendo "uma das mais criativas a concurso".

Da autoria do arquitecto Nuno Lacerda Lopes, o edifício foi o único projecto nacional distinguido nesta edição.

Professor da Universidade do Porto, Nuno Lacerda Lopes classifica este como um dos seus edifícios "mais icónicos", quer pelo seu desenho exterior, recuperando memórias de edifícios fabris e invocando, devido à forma sinuosa do seu telhado, a linha de horizonte de uma cidade, quer pelo seu revestimento a madeira, "numa opção contracorrente ao betão puro e duro".

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por sitiocomvistasobreacidade às 21:11

Em defesa da Escola Pública (3).

Domingo, 25.03.12

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por sitiocomvistasobreacidade às 13:57

Em defesa da Escola Pública (2).

Sábado, 17.03.12

Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, Lisboa

 

Está escrito nos livros da OCDE, a aposta na renovação das escolas, e concretamente, no seu design, tem impactos positivos na performance dos alunos, bem como no seu comportamento e motivação.

Nada que impressione o Ministro Nuno Crato, para quem isto são coisas desnessárias e de luxo, com aquele ar de como quem diz: "se quer qualidade, vá para a privada".

Triste, triste é ver o Mário Nogueira da FENPROF apoiar tácita, mas nem por isso menos eficazmente, a política de Nuno Crato. Perante as acusações de luxo do Ministro, Nogueira calou-se, como quem concorda com a opinião do Ministro.

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:46

Em defesa da Escola Pública.

Domingo, 11.03.12

Desde que o Ministro da Educação Nuno Crato veio dizer ao Parlamento que o programa de modernização das escolas tinha custado mais 400% do que o previsto, que se ficou com a impressão de estar perante mais um ataque político ao anterior Governo e à escola pública, do que propriamente uma análise objetiva sobre a situação.

Naquele ataque feroz de Nuno Crato, ressalta um atitude mal disfarçada de preconceito social: apenas os filhos de ricos têm direito ao melhor

Os esclarecimentos da Parque Escolar e a forma como a comunicação social tem replicado as conclusões de uma suposta auditoria independente àquela empresa agudizaram as suspeitas: Não se está perante uma defesa dos dinheiros públicos, estamos perante um ataque à escola pública.

Importa, pois, vir em defesa da escola pública.

Assinale-se que segundo a empresa Parque Escolar "O valor médio dos custos de construção por escola, no final de 2011, era de 12,1 milhões de euros, correspondentes a um custo unitário médio de construção de 815 € / m2".

Será que €815/m2 (em grande medida pagos com fundos comunitários) pode ser considerado um custo muito elevado para garantir que os nossos estudantes, de todas as classes sociais, possam aprender em edíficios que não estejam a cair de podre? Será que é demais dar a possibilidade aos estudantes, de todas as classes sociais, de terem acesso a bibliotecas e laboratórios equipados?

O "Sítio com vista sobre a cidade" julga que não. Julga que os 12,1 milhões de Euros (o equivalente ao que a Lusoponte cobra em 3 meses de portagens na 25 de Abril) gastos por escola são um valor aceitável face à revolução a que as nossas escolas públicas assistiram, e cujo benefício se fará sentir por largas décadas.

Agradece-se, pois, a todos os responsáveis políticos que tomaram a decisão de avançar com este programa, enfrentando os interesses do ensino privado e a oposição de toda uma classe dominante e endinheirada, que não está para ver que os seus impostos são usados para melhorar a escola dos filhos dos outros (fazendo que esta seja tão boa ou melhor que os colégios privados).

Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila Nova de Famalicão

 

Escola Secundária da Maia

 

Escola Secundária D. Sancho II, Elvas

 

Escola Secundária Domingos Sequeira - Leiria.

 

Escola Secundaria Vergílio Ferreira, Lisboa

 

Escola Secundária da Lousada

 

Escola Secundária do Cartaxo

 


 Escola Secundária João Gonçalves Zarco, Matosinhos

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por sitiocomvistasobreacidade às 18:13

Um mundo sem Estado Social

Sexta-feira, 09.03.12

Num mundo sem Estado Social, que os arautos do liberalismo por cá querem estabelecer, a coisa funciona assim: Se Estado não é capaz de assegurar a educação dos seus jovens, então têm de ser os jovens a arranjar maneira de pagar os seus estudos.

A natureza perversa do sistema do "salve-se quem puder", tem como natural consequência a perversidade dos modos de vida.

Estudantes que se tornam propriedade de um qualquer padrinho (ou madrinha) endinheirado(a) torna-se assim uma solução natural.

É isto que se quer para os nossos filhos?

 

 

Jovens trocam sexo por pagamento da faculdade

 

O site americano "Seeking Arrangement” disponibiliza um serviço de “troca de favores” entre os utilizadores e está agora a ser usado como plataforma de troca de dinheiro por sexo. Algumas estudantes encontram neste site pessoas mais velhas dispostas a lhes pagar o curso universitário, em troca de sexo.

O fundador, Brandon Lee, afirma que esta troca não é uma forma de prostituição, que os termos da relação são estabelecidos por duas pessoas já adultas e monitorizados pelos administradores do site.

Em entrevista, uma aluna de 22 anos que não quis ser identificada disse que pede de 10 a 20 mil dólares por mês. "Já me deram carros, viagens, jóias. Estes homens levam-me a sair e apoiam-me financeiramente. Eles têm dinheiro e querem ajudar-me", disse.

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por sitiocomvistasobreacidade às 17:24

7 ideias para a Social Democracia no Séc XXI: Saúde e Educação

Sexta-feira, 26.08.11

A renovada Escola Secundária de Vergílio Ferreira, em Lisboa

 

O melhor modelo que se conhece para a prestação de cuidados de saúde e dos serviços educativos foi proporcionado pela Social Democracia.

Esse modelo é baseado na acção central do Estado, sendo Portugal um bom exemplo daquilo que é a sua aplicação prática.

No entanto, e apesar de serem áreas que não deverão ser tratadas como negócio, são apetecíveis aos privados, porque potencialmente bastante lucrativas, especialmente quando o Estado garante a cobertura de riscos associados e apoia financeiramente negócios privados. A situação de crise que vivemos cria as condições ideais para que ideias liberais sejam testadas em países como Portugal, apesar de as mesmas serem um fracasso aonde quer que sejam implementadas. Tais ideais levam a piores resultados e a custos mais elevados.

Mas vamos por partes.

Na educação, Portugal conseguiu diminuir a taxa de analfabetismo de 40% em 1960 para cerca de 9% em 2001 (aqui, pag. 17). São resultados espectaculares que nos devemos orgulhar.

Importa agora dar o passo seguinte: apostar cada vez mais na qualidade educativa, apostar na ciência e investigação.

Esta foi uma aposta feita nos últimos anos, nos quais se adoptaram medidas exemplares como a introdução de aulas de substituição, do ensino do inglês ou a renovação do parque escolar.

Os resultados do relatório PISA da OCDE, demonstram que um ensino essencialmente baseado no sistema público garante padrões de qualidade assinaláveis que merecem o nosso aplauso e que deve ser protegido. Nas recentes olimpíadas de Matemática, 3 medalhados eram portugueses, todos estudantes em escolas públicas, oriundos das escolas secundárias de Alcanena (Miguel Santos, vencedor da medalha de ouro!), Santa Maria de Sintra (Raul Penaguião, bronze) e da Maia (João Santos, bronze). Notável!

A escola pública garante igualmente isto: a prestação de um serviço de qualidade, não apenas nos grandes centros, mas também em localidades que dificilmente seriam cobertas se fossem entregues ao “mercado”. A inclusão de minorias como as comunidades de diferentes confissões religiosas, que não a católica, são também outro objectivo que apenas a escola pública pode concretizar.

 

 

O mesmo se passa na sáude, o modelo implementedo no pós 25 de Abril permitiu que Portugal entrasse definitivamente no grupo dos países mais desenvolvidos com indicadores de excelência, tais como a taxa de mortalidade infantil:

Analisados os custos também existem motivos para defendermos este modelo.

tirado daqui

 

A área da saúde é particularmente apetecível para as entidades privadas, pois trata-se de um grande de negócio. A Presidente do ES Saúde, Isabel Vaz, disse que melhor negócio que a Saúde só mesmo o do armamento (vídeo aqui).

Nos EUA, o sistema é particularmente pouco eficiente e excepcionalmente caro, porque é totalmente privatizado. As seguradoras do ramo da saúde, exigem múltiplos exames, pagos a peso de ouro, para verificarem se devem mesmo reembolsar os segurados por gastos de saúde. Krugman nos seus diversos artigos sobre o tema explica muito bem a ineficiência do sistema de saúde americano.

Além disso, é imoral. Em 2009, cerca de 17% da população do EUA não estava abrangida por qualquer seguro de saúde, pelo que não tem acesso a cuidados de saúde.

Apesar do fracasso do sistema, a vontade entrar neste grande negócio faz com que diversos governos sucumbam aos interesses de importantes grupos económicos e procurem justificar o injustificável: a privatização do sistema de saúde. No Reino Unido, o Governo de Cameron apresta-se para acabar com o que resta do “National Healthcare Service”, construído no pós-guerra pelo sucessor de Churchill, o trabalhista Clement Attlee, mas que reuniu o consenso de diferentes partidos que só com Thatcher viria a ser quebrado. Um autêntico retrocesso civilizacional, motivado exclusivamente pelos lucros colossais que o sector da saúde pode proporcional, que vai sair muito caro ao Reino Unido.

Em Portugal, o sistema nacional de saúde também está sob ameaça. Para além da vontade de aumentar a participação de privados neste sector, foi proposta a introdução de pagamentos diferenciados pelo recurso ao Sistema Nacional de Saúde, consoante o rendimento das pessoas.  É uma medida que é feita sob a capa da defesa dos mais desfavorecidos, mas que acabará, a ser implementada, por ser negativa para estes. O modelo potenciará uma diferenciação de tratamento entre aqueles que pagam e os que não pagam (ou pagam pouco), discriminando negativamente os não pagantes. Desde logo, porque aqueles que serão chamados a pagar sentir-se-ão com legitimidade acrescida para reivindicar um melhor atendimento, e o inverso acontecerá com os não pagantes. Por outro lado, constituirá uma humilhação para os mais desfavorecidos a atribuição pelos serviços dos hospitais do carimbo “isento de taxas”.

Tal como defendido no sobre “desigualdades sociais”, a redistribuição de rendimentos deve ser feita sobretudo através dos impostos, medidas de natureza caritativa, apenas contribuem para a humilhação dos mais pobres e não garantem a redução das desigualdades.

Mas a ameaça, não vem apenas daí. A sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde não pode ser descurada ou menorizada. A imposição de reformas, normalmente impopulares e sujeitas a ataques populistas, é uma obrigação do político Social Democrata que não pode ser esquecida. Dada a sua importância, falarei sobre este assunto num capítulo dedicado ao tema "Reformismo".

 

Navegação:

Introdução;

A Guerra e a Paz; A Ética; As Desigualdades Sociais; O Sector empresarial do Estado; A Saúde e Educação; O Reformismo; O Ambiente; O Poder económico subordinado ao poder político;

Conclusões.

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por sitiocomvistasobreacidade às 19:26





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