Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
2013: novo exemplo do falhanço do Governo.
Outros vídeos:
Sócrates comenta o corte nas subvenções dos políticos.
Para ler aqui
Sócrates comenta o défice alarmante de 10,6% e considera que Cavaco Silva abandonou a cooperação institucional para se dedicar à proteção institucional por ter desvalorizado este número
Outros excertos do comentário de Sócrates:
"Barroso é o carburante da extrema-direita", a afirmação é do ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg e foi proferida no passado Domingo, depois de em Villeneuve-sur-Lot, no sudoeste francês, numa eleição legislativa parcelar, o candidato da extrema-direita ter alcançado 47% dos votos.
Numa primeira leitura do título, estranha-se, mas depois entranha-se e compreende-se o argumento: "A UE exerce uma pressão considerável sobre os Governos democraticamente eleitos, é inaceitável, temos um presidente da Comissão que diz 'todos os que são contra a mundialização são reacionários'... temos uma UE imóvel, que não mexe, que não responde às aspirações populares dos europeus, que dá força aos partidos nacionalistas, aos anti-europeus da UE".
Só posso concordar com este argumento e também com Mário Soares quando diz que "Ação de Durão Barroso na Comissão Europeia foi desprestigiante para Portugal". Na realidade, a ação desastrosa da UE e em particular da Comissão Europeia, dá origem a todo o tipo de descontentamento e desespero. E no desespero, perde-se a lucidez.
É urgente revisitar a história e relembrar como Hitler chegou ao poder, antes que Marine tome conta do coração da Europa.
A entrevista Teixeira dos Santos à Judite de Sousa foi bastante interessante e sublinhou a verdade histórica que foi o crime de lesa-pátria que foi do chumbo do Pec IV.
Outros excertos
No início do mês, o FMI ensaiou um tímido mea-culpa, reconhecendo que foram cometidos erros na Grécia.
A partir daí a vida do FMI na Europa não tem sido fácil. O cães de fila da austeridade nacional e europeia exaltaram-se.
Primeiro foi Passos, que disse “esperar” que as três instituições – além do FMI, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu – “tivessem um comportamento de esforço para se colocarem de acordo quanto às questões principais, de modo a evitar esta incerteza e esta desconfiança nos mercados financeiros quanto à forma como os programas estão a ser executados”.
Depois, foi Cavaco que referiu, em Estrasburgo, que seria a altura de reponderar a composição dessa equipa, porque temos uma instituição que é o Fundo Monetário Internacional e temos uma Comissão (Europeia) e um Banco Central Europeu e o que nós sabemos é que os objetivos e as visões do Fundo Monetário Internacional não coincidem com as visões e os objetivos da União.
Por último, foi Barroso que apoiou a ideia apresentada por Cavaco, mas para o futuro.
Hoje, o El Pais noticia que a Troika estará mesmo à beira do fim. O FMI sairá do barco.
Os fanáticos na Europa da austeridade, representados pela troika lusa, Barroso-Cavaco-Passos,não suportam os céticos. Não suportam aqueles que perante o gritante falhanço da teoria da Austeridade Expansionista, dão a mão à palmatória e reconhecem alguns erros.
Para os fanáticos, a solução nunca será ver a realidade, nem muito menos mudar de política, mas antes eliminar os hesitantes.
Custe o que custar, a política da austeridade é para manter. Os mercados não podem ser assustados.
P.S.: Parabéns ao DN. Este fim de semana foi em cheio. No Sábado, extenso e importante artigo de Krugman, explicando ao detalhe porque falhou a teoria da Austeridade Expansionista. Hoje, com uma interessante entrevista a Noronha de Nascimento, Presidente do Tribunal de Justiça (é raro ter motivos para elogiar a imprensa).
Previsões da OCDE e descida no ranking para a competitividade:
Orçamento Retificativo: "O Ministro Gaspar adora fazer orçamentos. O ano passado fez três, este ano já vai em dois"
Despedimentos na função pública: Sócrates explica que o despedimento na função pública está há muito tempo nos planos de Passos Coelho. O chumbo do TC é uma desculpa de mau pagador.
Encontro anti-austeridade: O elogio a Mário Soares, um político que assume riscos. E agora pergunto eu: Que pensará disto José Seguro que, possivelmente por tática política, não esteve presente no encontro?
Nova agenda europeia: Sócrates apresenta 3 ideias para a Europa.
1) BCE tem se preocupar com crescimento e emprego
2) Mutualização de parte da dívida
3) Fim da competição por impostos mais baixos e off-shores.
Tradução de um dos artigos que Krugman dedica hoje a Portugal
O Finantial Times tem um longo e deprimente retrato da situação em Portugal, com enfoque nas dificuldades dos pequenos negócios familiares — em temos o coração da economia e sociedade portuguesa – agora em agonia.
A questão é mesmo essa. E qualquer um que desempenhe um papel no nosso debate economic atual, seja como legislador ou como analista que dá conselhos, deve centrar-se, sobretudo, no como e no porquê de estarmos a permitir que este pesadelo esteja a acontecer novamente três gerações após a Grande Depressão.
Não me venham dizer que Portugal seguiu políticas erradas e tem profundos problemas estruturais. Claro que tem, assim como toda a gente. E estando Portugal presumivelmente pior que alguns outros países, como é que é possível que o que faça sentido para “tratar” desses problemas seja a condenação ao desemprego de um vasto número de trabalhadores que têm vontade de trabalhar?
A resposta para o tipo de problemas que Portugal enfrenta, tal como é sabido há diversas décadas é a política monetarista e fiscal expansionista. Mas Portugal não pode fazer isto por si só, porque não tem a sua moeda própria. OK, então: ou o Euro tem de sair, ou alguma coisa tem de ser feita para que funcione, porque o que estamos a ver em (e os Portugueses a experimentar) é inaceitável.
O que poderia ajudar? Uma expansão bastante mais forte na zona Euro como um todo, uma maior inflação no coração da Europa. (…) o BCE pode e deve tentar forçar políticas não convencionais, mas precisa de toda a ajuda necessária de políticas fiscais expansionistas — e não de uma situação em que a austeridade na periferia é reforçada por austeridade no centro, também.
O que está a acontecer, contudo, são 3 anos em que toda a política europeia está focado quase exclusivamente nos supostos perigos da dívida pública. Eu acho que não é perder tempo discutir como aconteceu erro, incluindo o lamentável papel que alguns economistas que fizeram bons trabalhos no passado e que voltarão a fazer bons trabalhos. Mas o importante agora é mudar as políticas que estão a criar este pesadelo".
Excelente intervenção de Elisa Ferreira olhos nos olhos com Ollli Rehn.
Há muito que não me ria tanto com uma capa de Jornal como com a do jornal i de hoje.
Humor é uma boa forma para explicar o que é a Europa atualmente. Uma Europa de políticos incompetentes, que dizem tudo e o seu contrário, e que estão desesperados por verem que as políticas que têm vindo a defender acerrimamente se mostram ruinosas.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...