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A confirmação deste prognóstico estará para breve. Ou muito me engano, ou as providências cautelares sobre os cortes de salários, que vão ser apresentadas pelos sindicatos da função pública, vão ser deferidas pelos tribunais.
A verdade é que grande parte dos juízes deste país nutre um profundo ódio ao Primeiro-Ministro e esse ódio vai influenciar a decisão dos tribunais.
As consequências do deferimento das providências cautelares serão imprevisíveis, mas podemos imaginar Sócrates, com razão, a culpar os tribunais de uma eventual intervenção do FMI. O sururu promete ser quente, muito quente.
No ano de 2011, vamos ouvir falar desta banda de Brighton, Reino Unido, uma banda que faz do protesto a sua musa inspiradora. O vocalista da banda, Derek Meins, de 25 anos, quer agitar as águas, dar um safanão no pessimismo que se instala na sua geração e quer canalizar esse pessimismo para a revolta.
Razões para o protesto não faltam, Krugman sintetizou, num artigo já aqui citado, a fonte da revolta: "Os fundamentalistas do livre mercado não têm razão em nada - mas apesar disso dominam mais que nunca a cena política".
2011 será o ano em que a juventude de Londres, Paris, Roma, Dublin ou Atenas descarregará a sua raiva e frustração nos políticos, nos CEOs, nos CFOs, nos mercados. Jovens que não criaram a crise, mas que estão obrigados a pagar por ela, chegarão à conclusão que não lhes resta outra acção que não seja partir para agitação.
A City de Londres não será o local mais pacífico para se trabalhar em 2011.
Já em Portugal, não antevejo grandes movimentos, não porque não existam razões para essa revolta, mas porque vejo a juventude portuguesa demasiado amorfa e sem coragem, com demasiado respeito pela magia pelos "mercados" e pelos políticos que os endeusam.
Um primeiro prognóstico para 2011.
As escutas com todas as conversas entre Vara e Sócrates vão parar ao Youtube em 2011? Sim
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...