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Os funcionários públicos receberam os vencimentos com muitos cortes. José Sócrates comenta
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José Sócrates comenta a avaliação da troika e a manipulação do défice em 2013.
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Vi quase todo o debate de ontem à noite com os candidatos à Câmara do Porto. Gostei do que vi. Julgo que há um leque alargado de candidatos com ideias para a cidade e conseguem transmiti-las de forma percetível. Em todo o país, no Porto far-se-à sem dúvida uma das campanhas mais interessantes de seguir.
Duas notas:
1) Lamentável a postura de BE e principalmente do PCP que dedicaram grande parte do seu debate a bater no PS. Não há paciência para esta "esquerda" que insistem em fazer jeitos à direita.
2) Gostei do candidato do PS. Boas ideias, conhecimento dos dossiers e respostas na ponta da língua.
Dois vídeos com intervenções de Pizarro:"Governo PSD/CDS, o filho enjeitado":
"Vacinação gratuita, já há décadas"
A campanha para as autárquicas tem sido morna.
As TVs fazem blackout e anda tudo sedado com doses maciças de cortes e de contas para pagar.
Vão assim passando com pouco sobressalto aquelas histórias de um candidato do Porto que anda a comprar votos com técnicas que fazem lembrar os melhores anos do Major Valentim Loureiro, pagando a renda da casa a reformados ou pregando em missas.
Outro pregador, o Seara, candidato PSD/CDS em Lisboa, também tem feito por merecer um prémio entre os mais populistas.
Promete-nos Seara, em cartaz vistoso na Praça de Espanha: "Estacionamento gratuito para residentes em qualquer zona da cidade". Boa promessa: alguém que more em Benfica, vai ao Chiado e, se encontrar lugar, não paga parquímetro. Bem visto.
Mas algumas perguntas podiam agora ser feitas a Seara. Perderá a EMEL esta fonte de rendimento do dia para a noite? Ou estará Seara a pensar em aumentar os preços do parquímetro para quem mora fora da cidade?
Será que, por exemplo, os Sintrenses ficarão tranquilos com esta promessa de Seara?
Pergunte-se já agora a Pedro Pinto, candidato do PSD em Sintra, o que pensa desta promessa populista do seu dedicado apoiante Seara.
O Cheque-ensino. Interessante ver Sócrates a salientar que o memorando da Troika exige a redução do financiamento do ensino particular, mas o Governo viola, neste caso, o Memorando, para prosseguir a sua obcessão ideológica que visa a destruição do setor público.
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