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Tenho um palpite: Odilo Sherer, 63 anos, filho de imigrantes alemães radicados no Rio Grande do Sul, Arcebispo de São Paulo desde 2007 será o futuro Papa.
Explicarei o racional deste palpite quando forem conhecidos os resultados do Conclave.
Para já, fica uma entrevista de Sherer em Abril de 2012. Aqui.
"A história revela que a austeridade, quando isolada do crescimento, derrota a si mesma"
…
A opção por políticas fiscais ortodoxas vem aumentando a recessão nas políticas desenvolvidas, com reflexos nos países emergentes, segundo Dilma. A presidente defendeu que as nações desenvolvidas ainda não acharam um caminho que combine ajustes fiscais apropriados e estimulos à demanda. "A política monetária não pode ser a única resposta", afirmou.
Tomo nota da falta de empenho do Governo português nas relações com o Brasil. Passos Coelho, ou mesmo Paulo Portas, pouco falam naquele país. O atual governo aposta tudo em Angola, que até merece ter o Ministro Relvas a cuidar das relações com aquele país. Por seu turno, Dilma Rousseff é praticamente ignorada.
A cereja no topo do bolo no desprezo com que este Governo trata o Brasil, está na vontade de rasgar o acordo ortográfico, e que já chamou a atenção da própria Globo.
Esta situação contrasta com a política do anterior governo que colocava o Brasil como central na política externa e que beneficiava da boa relação entre Sócrates e Lula.
Pessoalmente, preocupa-me que as relações entre Portugal e Brasil tenham esfriado tanto. Esta potência mundial emergente, que ultrapassou recentemente o Reino Unido como 6ª economia do mundo, tinha muitas lições a dar a este Portugal à deriva, nomeadamente, sobre a forma como tem conseguido reduzir drasticamente as desigualdades socias, construir uma classe média com poder de compra, e que é hoje o pilar do crescimento económico do país.
Definitivamente ando numa fase em que me apetece divulgar discursos de líderes mundiais. Agora a Presidenta Dilma cujo discurso em Porto Alegre, no Fórum Social Mundial, se pode ouvir neste vídeo apartir do minuto 29.
"Na América do Sul, como diz aquela canção da Revolução dos Cravos, da Revolução Portuguesa, "O povo é quem mais ordena'".
"Nossos países hoje não sacrificam mais sua soberania frente às pressões de potências, grupos financeiros ou agências de classificação de riscos".
"O modelo conservador que levou nosso país à estagnação, à perda de espaço democrático e soberano, aprofundando a pobreza, o desemprego e a exclusão hoje está sendo proposto novamente para a Europa"
Tenho para mim que a diminuição das desigualdades sociais é uma condição sine quo non para garantir um crescimento sustentável.
É a justiça social que permite a existência de uma classe média com poder de compra (i.e. capaz de consumir sem recurso ao crédito). O aumento do poder de compra da classe média é a alvanca essencial para o crescimento sustentável dos diversos sectores de actividade.
A análise publicada pelo Economist sobre a evolução recente da economia Brasileira é um exemplo eloquente desta realidade.
Já nos EUA a realidade é esta, com as consequências que se conhecem para o desempenho económico:
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...