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Inequality Is Holding Back the Recovery, Texto de Joseph Stiglitz . 19 de Janeiro 2013
Realço alguns excertos:
"When even the free-market-oriented magazine The Economist argues — as it did in a special feature in October — that the magnitude and nature of the country’s inequality represent a serious threat to America, we should know that something has gone horribly wrong. And yet, after four decades of widening inequality and the greatest economic downturn since the Depression, we haven’t done anything about it."
There are all kinds of excuses for inequality. Some say it’s beyond our control, pointing to market forces like globalization, trade liberalization, the technological revolution, the “rise of the rest.” Others assert that doing anything about it would make us all worse off, by stifling our already sputtering economic engine. These are self-serving, ignorant falsehoods.
Market forces don’t exist in a vacuum — we shape them. Other countries, like fast-growing Brazil, have shaped them in ways that have lowered inequality while creating more opportunity and higher growth. Countries far poorer than ours have decided that all young people should have access to food, education and health care so they can fulfill their aspirations.
(...)
Globalization, and the unbalanced way it has been pursued, has shifted bargaining power away from workers: firms can threaten to move elsewhere, especially when tax laws treat such overseas investments so favorably. This in turn has weakened unions, and though unions have sometimes been a source of rigidity, the countries that responded most effectively to the global financial crisis, like Germany and Sweden, have strong unions and strong systems of social protection.
As Mr. Obama’s second term begins, we must all face the fact that our country cannot quickly, meaningfully recover without policies that directly address inequality. What’s needed is a comprehensive response that should include, at least, significant investments in education, a more progressive tax system and a tax on financial speculation.
The good news is that our thinking has been reframed: it used to be that we asked how much growth we would be willing to sacrifice for a little more equality and opportunity. Now we realize that we are paying a high price for our inequality and that alleviating it and promoting growth are intertwined, complementary goals. It will be up to all of us — our leaders included — to muster the courage and foresight to finally treat this beleaguering malady.
É oficial, somos melhores que os gregos:
A economia nacional caiu 1,2% no segundo trimestre, registando a maior descida na zona euro.
Mas o que é isso para a nossa imprensa económica? Pelos vistos, uma mera curiosidade, que não merece atenção. Os sites do DE e Negócios (cerca das 15h00) não davam destaque a mais esta notícia que demonstra o total falhanço das políticas da Troika / Governo.
O Governo de Passos bem que pode agradecer a esta imprensa amiga.
Depois de António Borges ter dito que o programa da Troika está a correr bem melhor que o esperado, é curioso recuperar esta notícia que o DE publicou no ano passado.
A economia portuguesa vai enfrentar uma recessão mais forte do que se esperava no próximo ano. O Governo vai rever em baixa a previsão de crescimento para 2012 no Orçamento do Estado (OE), face à quebra de 1,8% que consta do Documento de Estratégia Orçamental. A nova previsão tem implícitas mais medidas de austeridade, que ainda não foram anunciadas, e é mais pessimista que o cenário que está a ser trabalhado pela ‘troika' e pelo Banco de Portugal (BdP)".
O cenário macroeconómico que servirá de base ao OE 2012 não é animador. O Governo está a trabalhar com uma previsão de recessão acima dos 2%, que poderá ir até perto dos 2,5%, apurou o Diário Económico. Uma projecção mais negativa que a quebra de 1,8% prevista quer no Documento de Estratégia Orçamental - apresentado a 31 de Agosto -, quer na actualização do memorando de entendimento da ‘troika' - publicado a 14 de Setembro.
Ou seja, faz precisamente um ano, o Governo previa que a quebra no PIB este ano seria de -1,8%. A 25 de Setembro actualizou esta previsão para -2,5%. Agora, já sabemos que a quebra do PIB será de pelo menos -3%.
Temos de concluir, pois, que Borges deve ter escrito o discurso que proferiu ontem há cerca de um ano. O pior é esse detalhe, que se chama realidade.
O Presidente da EDP, empresa pública chinesa, acha que deve ser o funcionário público português a pagar a crise. E mandou-nos esta pérola:
“Uma das bases da lógica deste programa de reestruturação da economia portuguesa é libertar recursos do Estado para a economia privada”, disse o CEO da eléctrica, à margem da cerimónia de assinatura do protocolo para o empréstimo de mil milhões de euros à EDP. “Esta decisão vem colocar pressão em arranjar soluções, mas a solução de mais impostos sobre o sector privado não faz sentido”.
“Não se pode comparar o que é a redução de custos que resultava das medidas anteriores com o que seria um aumento de receitas. Não são coisas iguais e devem ser respeitadas como coisas diferentes”, concluiu.
Vai daí os media repetiram até à exaustão a ideia, como se de uma verdade suprema se tratasse.
Mas alguém me explica porque carga d'água este funcionário público chinês dá bitaites sobre a política fiscal em Portugal e porque é que os media lhe dão tanta importância?
Excelente a reação do governo francês ao despedimento em massa na Peugeot.
The French government has urged PSA Peugeot Citroen to rethink its plans to cut jobs and close its plant in Aulnay, just outside Paris.
Arnaud Montebourg, the minister for Industrial Renewal, called on CEO Phillippe Varin to consider all other options in good faith. He said Peugeot has a duty to France as a nation.
In an interview with France 2, Montebourg said the company had paid out huge dividends to shareholders and spent millions buying back its own shares.
“This wasn’t done for investment or to improve competitiveness, these are financial transactions of convenience. These issues need to be clafrified,” he said.
But unlike its French rival Renault, the state owns no part of PSA.
The announcement is a major blow for Socialist President Francois Hollande who came to power promising to boost French manufacturing.
His government’s rescue plan for the French car industry is set to be unveiled on July 25th.
Actualização das previsões, depois de Vitor Gaspar ter dito isto na passada sexta. Mais uma previsão, mais um tesourinho deprimente.
A entrevista já tem uma semana, mas numa altura em que o Bankia pede ao governo espanhol uma ajuda de uns míseros 19 mil milhões de euros, a sua atualidade e pertinência é inquestionável.
Alguns excertos da entrevista de Olafur Grimsson "Já chega de pôr os contribuintes a pagar os erros dos bancos":
- O que tem a crise da Islândia de diferente da de outros países, como a Irlanda, para ter escolhido outro rumo na relação com a crise dos bancos?
- Ouvi tantos maus conselhos vindos de fora que evito fazer o mesmo com os outros. Mas vale a pena recordar que tomei a decisão de marcar uma referendo sobre as dívidas da Icesave, no início de 2010, todos os governos europeus, todas as instituições financeiras e quase todas as forças com o poder no meu próprio país, incluindo Governo e maioria do Parlamento, foram contra. Só que eu acredito que é errado pensar que teremos um futuro melhor para a Europa dando prevalência aos mercados financeiros à custa da vontade democrática das pessoas. Quando os Governos da Holanda e do Reino Unido, com o apoio da UE, quiseram forçar os contribuintes islandeses a carregar este fardo imenso de dívidas, por causa do falhanço de um banco privado islandês, as pessoas disseram: já chega! Não vamos ter um sistema onde, se tiverem sucesso, os banqueiros recebem enormes bonus e os seus accionistas recebem o lucro, mas se falharem a conta será entregue aos contribuintes. Porque são os bancos tão sagrados que lhes damos mais garantias do Estado do que a qualquer outra empresa? É interessante verificar como todas as previsões sobre o desastre que cairia sobre a Islândia se eu marcasse o referendo se revelaram erradas. Ficaríamos isolados durante décadas, seríamos a Cuba do Norte, nunca mais ninguém quereria fazer negócios connosco. Nada disso aconteceu. Três anos após a crise estamos a caminho da recuperação. Com um crescimento superior ao da maioria dos países europeus, com um desemprego mais baixo e um potencial de crescimento mais forte para os próximos anos.
(...)
- A situação económica está melhor na Islândia. Mas as pessoas não estão satisfeitas.
- (...)Porque continuam Espanha, Portugal, Itália e Grécia a lutar arduamente, com a situação sempre a piorar de Mês para Mês, enquanto a Islândia segue seu caminho para a recuperação. (...)E o que aqui se fez foi o oposto ao que a ortodoxia económica tinha feito nos últimos 30 ou 40 anos. Claro que as pessoas ainda sentem dificuldades. A recuperação demora tempo. Há histórias trágicas e muitos sacrifícios. Mas nós vemos jovens a abrir empresas a fazer investigação, a trabalhar nas artes, n música, no design, no cinema, na literatura, nas tecnologias de informação, e percebemos que temos uma vida mais vibrante nos últimos três anos do que nos anteriores, em todos os recursos humanos eram usados pelo sector financeiro. Uma das lições de tudo isto (...) é que mesmo o mais sucedido sistema financeiro é uma má notícia para uma economia que queira ser bem sucedida no sector criativo que é o sector chave deste século.
- A Islândia tem condições para sair desta crise nos próximos dois ou três anos?
- (...) Temos o que é necessário para o futuro: temos os recursos pesqueiros;(...) estamos no topo das energias limpas, que terão cada vez mais procura; somos uma dos países mais ricos em água natural; temos uma natureza extraordinária excelente para o turismo(...)
O descalabro das políticas do governo / troika em números. Hoje, a CE reviu em alta as previsões para o desemprego. Mais um ponto percentual, para 2012 e 2013, do que o Governo previu a semana passada.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...