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A notícia não mereceu a atenção da nossa imprensa, mas lá por isso (ou antes pelo contrário) não deixa de ser relevante.
"JP Sá Couto vence prémio por inovação no ensino escolar
A empresa que fabrica os computadores ‘Magalhães’, JP Sá Couto, foi premiada, na passada quarta-feira, na edição de 2012 dos Prémios Learning Without Frontiers (LWF), em Londres, na categoria “Inovação no Ensino Pré-Escolar e Primário”."
O Jornal alemão Heise descreveu hoje Portugal como o país mais dinâmico no que diz respeito a redes de nova geração na Europa. Estas novas redas permitem atingir velocidades bastante elevadas no acesso à internet. Segundo o jornal o sucesso de Portugal no desenvolvimento destas redes prende-se como o factode o Governo ter chegado a acordo com a PT, Onitel, Zon Multimedia e Sonaecom na disponibilização de subsídios e acesso a empréstimos a baixo custo. Este esforço, ainda segundo o Heise, permite que actualmente os operadores ofereçam ligações de 100 Mbps em 1,5 milhões de alojamentos.
Lamente-se, apenas, que tenham de ser os jornais alemães a darem conta dos esforços de modernização e desenvolvimento do nosso país que estão actualmente a ter lugar em Portugal.
Nota: para quem queira ter uma ideia do que o jornal fala, aconselho o muito arcaico Google Translation. É mau, mas é melhor que nada!
Em Portugal, pululam os vencidos da vida que, fruto das suas invejas e ressabiamentos, teimam em transmitir ao país o pessimismo e o desânimo.
Poderíamos supor que a notícia da localização de uma fábrica de baterias para carros eléctricos em Portugal, seria bem acolhida por todos, até pelas oportunidades de novos negócios que este investimento da Nissan-Renault poderá propiciar.
Poderíamos imaginar que o empresariado nacional iria preocupar-se em aproveitar ao máximo tais oportunidades.
No entanto, a mesquinhez e tacanhez de alguns acaba sempre por falar mais alto. A Associação das PMEs vem logo pedir esclarecimentos ao Governos sobre os apoios dados à Renault/Nissan. Os argumentos são ao melhor estilo dos habituais velhos do Restelo: "Seria bom que o senhor primeiro-ministro informasse claramente os pequenos e médios empresários, quais as condições de aprovação destes IDE's, uma vez que, não sendo Portugal um país competitivo, a decisão deste grande grupo internacional de investir em Portugal causa, à partida, muita estranheza", afirma a associação em comunicado.
Ficamos, assim, a saber que para a Associação das PMEs, Portugal é pobre, e como tal, teremos de nos resignar à nossa pobreza. Ficamos também a saber que a associação das PMEs opõe-se a qualquer ideia, qualquer iniciativa, qualquer esforço para sair desse atraso.
Com empreendedores destes, quem precisará de mangas de alpaca?
Até quando Sócrates terá energias para puxar por um país que teima em ser o maior adversário de si próprio?
Antes de transcrever o excelente artigo de Maria Manuel Leitão Marques (Secretária de Estado da Modernização Administrativa) publicado no DE de ontem, o Sítio com vista sobre a cidade, linka de novo para o Estudo da Comissão Europeia que coloca Portugal no 1º lugar no e-Government. Fica agora o artigo:
"Portugal ocupa o primeiro lugar do ‘ranking’ de disponibilização e sofisticação de serviços públicos on-line para cidadãos e empresas, no estudo comparativo sobre Administração Electrónica na Europa. O estudo foi elaborado para a Comissão Europeia por consultores independentes e examina a disponibilização de 20 serviços públicos básicos - 12 para cidadãos e 8 para empresas - nos 27 Estados-membros, mais a Noruega, a Islândia, a Suíça e a Croácia.
Em 2004, Portugal apresentava-se na 16ª posição em matéria de "disponibilização" e na 14ª no nível de "sofisticação" (que pode ir da simples disponibilização de informação até uma resposta personalizada).
Este ano, no indicador de "disponibilização on-line" Portugal obtêm, a par da Áustria, Reino Unido e Malta, 100% de classificação. Na "sofisticação on-line", Portugal conquista também a pontuação máxima, a par de Malta.
No mesmo dia, o projecto Simplex "licença de caça no multibanco" foi também distinguido na Europa, com o primeiro lugar em eficiência administrativa, e mais três chegaram à final: as lojas do cidadão, o ‘contact center' da segurança social e a empresa on-line (a meias com a Estónia).
Estes resultados significam o reconhecimento do progresso já obtido em muitos serviços. Mas são também um sinal de que é preciso trabalhar ainda mais. O que é bom hoje torna-se velho amanhã. E mesmo para o que já está disponível, precisamos de incluir mais utentes.
Fora uma pequena e escondida notícia num jornal diário, qualquer destes factos não constituiu matéria relevante para os órgãos de comunicação social. Mas aposto aqui o que quiserem que se tivéssemos descido um lugar que fosse isso seria primeira página, como já aconteceu em várias ocasiões. Uma comunicação social que é sempre tão atenta e "generosa" nas críticas à Administração pública e aos seus funcionários poderia dar um pouco mais de atenção aos casos de sucesso.
Não pelo Governo. Por mim, basta-me apenas saber o que está bem e o que está mal e, por hábito já antigo, até costumo ser a primeira a descobrir.
Mas para os funcionários públicos que estão por detrás deste enorme e duro esforço, que permitiu concluir projectos difíceis, creio que vê-lo reconhecido seria um excelente incentivo para fazerem ainda mais e melhor. Certo é que no final seríamos nós os cidadãos os principais beneficiados.
Mas parece que neste cantinho à beira mar nada pode mesmo correr bem. Por muito que tentemos que nos tirem deste filme, estamos mesmo condenados a ser apenas «Feios, Porcos e Maus» (título roubado a essa inesquecível obra de Ettore Scola, que venceu Cannes em 1978)".
«Porque há aquela grande especialidade de transformar as boas notícias em segredos bem guardados nas sociedades», disse hoje Sócrates na Cimeira Ibero-Americana, a propósito do Estudo da Comissão Europeia que coloca Portugal no 1º lugar em termos de Governo electrónico na Europa.
É, de facto, espantoso como é desvalorizado, na nossa imprensa, o esforço feito para tornar o acesso aos serviços da Administração Pública mais fácil, rápido e barato.
Os cidadão seguramente agradecem, a comunicação social e os mensageiros da desgraça é que não.
O estudo integral da Comissão pode ser lido aqui.
Balmer, Presidente da Microsoft, elogiou o Magalhães
Durante a legislatura que está prestes a terminar, deu-se uma alteracao substancial na forma como o ensino é feito em Portugal. Para tal contribui de forma decisiva o Programa e.escola. O lema do programa é "cada aluno, um computador de banda larga". Mas o programa não se destina apenas a aos alunos, destina-se também aos professores. É neste programa que se insere o portátil Magalhães, sobre o qual já falei aqui.
Penso que ninguém poderá duvidar que um programa desta natureza permite que milhares de estudantes tenham acesso a um computador e à Internet de banda larga, o que necessariamente irá modernizar todo o ensino, contribuindo adicionalmente para a info-inclusão de sectores mais carenciados da população. Um projecto a avançar e nunca para travar.
Sobre os méritos e importância deste projecto, é melhor recordar algumas notícias:
- "Best European Project Award 2007", da Toshiba, atribuído ao governo português pelo projecto “e.escola. Para este prémio contribui o facto de "o projecto promovido pelo Governo ter sido reconhecido internacionalmente pelo contributo decisivo que trouxe ao país, quer a nível da Sociedade da Informação quer no que diz respeito ao incentivo educacional associado à acção",
- Steve Balmer, Presidente da Microsoft, Outubro 2008: «Magalhães é um exemplo para o mundo»
Navegação
Introdução #1:Salário Mínimo Nacional #2:Política do Medicamento #3:Complemento solidário para idosos #4:Despenalização do aborto #5:Segurança Social #6:Contas Públicas #7:Educação #8:Plano tecnológico na educação #9:e-government #10:Energia Conclusões
Um relatório elaborado pela Cap Gemini, e patrocinado pela Comissão Europeia, em Setembro de 2007, apresentava um ranking europeu de e-government, com base em critérios: a disponibilidade dos serviços públicos on line e a sofisticação desses mesmos serviços. No item da disponibilidade, Portugal encontra-se no terceiro lugar (pag. 16 do relatório). Quanto à sofisticação, Portugal conseguia um quarto lugar (pág. 15). O DN lembrava ainda que "A performance de Portugal tem vindo a melhorar. Há dois anos [isto é em 2005], na componente disponibilidade, estava no 14.º lugar; o ano passado [2006] chegou ao 10.º e agora consegue o terceiro" Esta foi uma aposta para modernizar a administração pública e facilitar o acesso a diferentes serviços aos cidadãos. Gestos como pedir certidões de registo predial, ou comprar o selo do carro (acabaram-se as filas nas tabacarias!) são estão hoje a distância de um clique. Outras medidas como a introdução do cartão único contribuíram para que a relação do cidadão com o Estado se tornasse mais fácil.
Destaco ainda uma medida que permitiu a desburocratização da compra de imóveis, e a consequente redução de custos administrativos para o cidadão. Neste conjunto de medidas, destaco a desmaterialização das escrituras, que na prática pôs fim às escrituras públicas para imóveis, e que tantos protestos gerou junto da Ordem dos Notários.
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Introdução #1:Salário Mínimo Nacional #2:Política do Medicamento #3:Complemento solidário para idosos #4:Despenalização do aborto #5:Segurança Social #6:Contas Públicas #7:Educação #8:Plano tecnológico na educação #9:e-government #10:Energia Conclusões
Significa isto que, no sector tecnológico, exportamos mais do que importamos. Lamento que estas notícias sejam praticamente ignoradas na nossa imprensa.
Concluo que apenas a mesquinhez e a inveja (porque outros não conseguiram fazer tanto) poderão justificar o facto de o Plano Tecnológico do Governo ser frequentemente ridicularizado.
Enquanto a Presidência da República se entretêm a preparar as manchetes de jornais, sem que daí resulte qualquer coisa de produtivo para o país, Sócrates e o Governo continuam os esforços para a saída da crise e para modernizar o país.
A BBC mostra-se rendida aos esforços feitos pelo Governo Português nas energias renováveis
A BBC conta, por exemplo, que: "A government-backed investment programme has created thousands of jobs in manufacturing turbines, supplying and servicing wind farms".
Uma vez que os portugueses têm normalmente dificuldade em aplaudir o que é bem feito em Portugal, é bom ver que ao menos os ingleses aplaudem sem hesitação.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...