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Repetindo a história

Segunda-feira, 14.10.13

Na Alemanha dos anos 30, no seguimento da 1ª Guerra Mundial e da grande depressão, adotou-se uma política de forte contenção, a bem conhecida austeridade, que afetou severamente a população alemã, gerando desemprego galopante.

Um senhor de bigodinho aproveitou a crise para ascender ao poder, com um forte apoio da classe média, particularmente afetada por políticas estúpidas.

Na Europa têm sobrado avisos, como este: Ministro francês acusa Durão Barroso de ser "combustível" da extrema-direita.

Mas as instituições europeias, e diversos governos europeus, ignoram qualquer alerta, que possa beliscar a sua conduta pró-mercados. Não há alternativa à austeridade, dizem-nos. Só não nos dizem é que a austeridade não afeta a todos. A austeridade serve os interesses daqueles que nos emprestam dinheiro a juros obscenos.

Mas a obstinação prossegue, mesmo quando os avisos, ou pesadelos, se tornam realidade, nada faz parar as indecências que nos impõem.

E o pesadelo já é real:

Marine Le Pen ganha município e derrota frente “republicana”

Partido de Marine Le Pen seria o mais votado pelos franceses nas eleições europeias

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:53

O neo-absolutismo

Quarta-feira, 12.06.13

Leio que o "Rectificativo tem mil milhões de euros para pagar ‘swaps’" , mas por "limites  trimestrais ao défice público impostos pelo Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF)", não há dinheiro para pagar subsídios de férias a funcionários públicos, apesar da decisão do Tribunal Constitucional e do que dita a Lei.

Qualquer que seja o prisma, não se pode deixar de concordar que as decisões do Governo em não pagar subsídios e pagar swaps, consitituem como diz Isabel Moreira um "divórcio entre o Governo e a democracia".

O Estado de Direito está morto. Um neo-absolutismo liderado pelos difusos mercados, e com capatazes nas Troikas ou Governos nacionais, impõe regras ilegais aos cidadãos para que não falte dinheiro para pagar mil mihões em SWAPS. Seja lá o que isso fôr.

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por sitiocomvistasobreacidade às 10:07

Governo lança foguetes

Terça-feira, 07.05.13

Alemanha vende 740 milhões de euros em obrigações a 10 anos a juros mais baixos 

O Tesouro alemão colocou hoje 740 milhões  de euros em obrigações a 10 anos, a um juro negativo de 0,40% e a uma taxa  inferior à do leilão anterior comparável (-0,30%). 

 

Portugal paga juro de 5,669% para colocar dívida a 10 anos 

 

O governo fibrou, as TVs encheram-se de ministros e dirigentes do PSD exultantes. Eu diria que fomos o alvo de um novo ataque especulativo dos mercados.

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por sitiocomvistasobreacidade às 21:35

A humilhação silenciada

Sexta-feira, 01.02.13

No dia em que apresenta €241 milhões de lucros, sobretudo ganhos à custa do empobrecimento da população portuguesa, Ulrich decide humilhar um pouco mais o povo e dá-se ao luxo de falar em sem-abrigos que aguentam as mais duras das privações. 

Hoje, a provocação de Ulrich foi silenciada pelos jornais. Não há referências aos lucros astronómicos do BPI, nem muito menos às declarações bombásticas, que levadas à letra nos poderia fazer pensar que podemos voltar à escravatura ou ao holocausto. Afinal de contas, sempre houve escravos e judeus que aguentaram.

Compreende-se o silêncio dos jornais, que são detidos pelos amigos de Ulrich. De facto, as declarações do banqueiro são humilhantes, insultuosas e ferem a consciência das pessoas e por isso não interessa que sejam reproduzidas. Há que manter os cidadãos sossegados, sem que descubram que estão-lhe a ir ao bolso para encher a conta do Ulrich. Importa que tudo se mantenha como está.

Razão tem Warren Buffet: "Há uma luta de classes, mas é a minha classe, a classe rica, que está a fazer a guerra e estamos a ganhá-la".

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:49

Os mercados têm rosto

Segunda-feira, 28.01.13

 

“O país aguenta mais austeridade?... Ai aguenta, aguenta.

Lembramo-nos desta resposta repugnante de Fernando Ulrich, Presidente do BPI. E na realidade: Temos de aguentar aumentos de impostos, novas SCUTs, cortes na saúde e educação, temos de aguentar o fim dos subsídios de férias e de Natal.

E para quê?

Em grande medida, para pagar juros usurários que os mercados nos têm cobrado. De acordo com a Direção Geral do Orçamento, em 2012, o custo com os juros aumentou 13,9% face a 2011!

Em 2012, Portugal gastou 6,9 Mil milhões de Euros só para pagar juros. Um valor que em 2011 tinha ficado à volta dos 6 Mil Milhões de Euros.

E os mercados têm rostos, nomes, contas bancárias que engordam, lucros que disparam:

 

Ganhos com dívida portuguesa terão levado BPI a atingir lucros 233 milhões em 2012

BPI aumentou a exposição à dívida portuguesa, mas as operações de venda de obrigações realizadas no quarto trimestre terão gerado ganhos de 125 milhões de euros, de acordo com as previsões do CaixaBI.

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:23

O regresso aos mercados

Quarta-feira, 07.11.12

Esta imagem que diz tanto sobre o que passamos foi tirada daqui

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:32

Mercados

Sexta-feira, 02.11.12

 

Stiglitz, Prémio Nobel diz-nos: "Com as actuais políticas em Espanha e na Europa "não há luz ao fundo do túnel". Diz-nos mais “O euro esteve assente na premissa de que os mercados são eficientes e estáveis. [No entanto], todas as evidências dos últimos 200 anos de capitalismo apontam na direcção contrária”, explicou Joseph Stiglitz.

Nesta linha o Governo parece que continua a acreditar que se Portugal fizer o papel de bom aluno, os mercados, esses seres bondosos, irão recompensar o nosso país e aliviar as condições de financiamento.

Portugal anda assim a fazer tudo o que os mercados podiam gostar: privatizar, liberalizar despedimentos, humilhar funcionários públicos, fustigar os trabalhadores por conta de outrem com impostos, poupar as SGPS com sedes em off-shores ao pagamento de impostos, financiar a banca sem a nacionalizar, avançar com a eliminação do estado social.

Apesar de tudo isto, os mercados respondem:

Fitch acredita num segundo resgate financeiro de Portugal

 

Juros a dez anos disparam mais de 30 pontos base

 

Que mais é preciso fazer para que Portugal e a Europa passem a dar ouvidos a Prémios Nobel da Economia, como Stiglitz, em vez de continuar a acreditar na ladínha da austeridade regeneradora, que nos é vendida pelos Camilos Lourenços da nossa praça?

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 19:09

Sonhos para 2012

Segunda-feira, 02.01.12

No início de 2011, fiz alguns prognósticos para o ano que então começava.

Este ano não me atrevo a fazer o mesmo, porque a situação é de tal modo sui-generis, e o futuro de tal modo incerto que qualquer prognóstico é mera futurologia.

Mas não resisto a divulgar alguns dos meus sonhos (políticos) para 2012. Dar-me-ia por tremendamente satisfeito se pelo menos um destes sonhos se realizasse. Então aqui vai:

- Sonho que a comunicação social deixe de ser controlada por grandes grupos económicos, que não param de nos vender liberalismo e austeridade como receitas únicas para sair da crise, e que têm um papel decisivo nos resultados das eleições;

- Sonho que as políticas seguidas em Portugal e na Europa deixem de ser definidas pelos "mercados";

- Sonho em saber quem são esses tais mercados que especulam e ganham rios de dinheiro com a desgraça dos países e dos seus povos.

- Sonho em viver num mundo que não seja governado pela Goldman Sachs;

- Sonho em ter um Presidente da República e um Primeiro Ministro que sejam uma fonte de inspiração para que Portugal possa sair desta crise;

- Sonho ver, de novo, a Galp ou EDP controladas pelo Estado português para que estas empresas estratégicas possam ser de novo usadas ao serviço do bem comum e não ao serviço de um qualquer milionário ou do Estado Chinês...

 

São estes os sonhos que me ocorreram enquanto escrevia estas linhas.

Gostava de dizer também que sonho em ver uma França governada pela esquerda, mas o candidato socialista François Hollande não me inspira confiança. Parece-me daqueles políticos semsaborões que nada dizem de substancial. Não o vejo com coragem para se impor face à doutrina dominante imposta pela Alemanha (e pelos tais mercados).

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:44

Por quem os governos governam?

Terça-feira, 22.11.11

Sabia que o BCE empresta dinheiro a bancos privados, isto é, aos tais mercados (para ficar mais difuso e eufemístico), a baixas taxas de juro, que por sua vez vão emprestar esse mesmo dinheiro aos países da zona Euro a taxas altamente especulativas?

Se os "mercados" não estão a funcionar e especulam, porque não acabar definitivamente com estes intermediários onzeneiros? Porque não empresta o BCE directamente aos países, sem as hesitações que tem caracterizado a acção do BCE?

Sabendo-se disto, a afirmação parece-me legítima. Os governos europeus, a começar pelo português, que permitem que esta especulação perdure no tempo, não estão a defender o bem comum. Andam sobretudo preocupados em não estragar o negócio dos banqueiros.

Chegados aqui, gosto da sugestão que consta do Manifesto dos economistas aterrados:  Faça-se uma auditoria às dividas soberanas dos países do Euro em dificuldades (neste momento, já poucos escapam), para que se saiba quem são os seus credores e quem ganha com o agravamento dos juros.

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:08





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