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Hoje, com os números do INE da execução orçamental do 1º trimestre de 2013, segundo os quais o défice público disparou, nos primeiros três meses de 2013, para 10,6% (e que mesmo sem a operação de injeção de capital no BANIF, o défice seria maior que o do ano passado), o governo vem dizer uma pérola como esta:
“Estes dados indicam o sucesso do programa de ajustamento”, disse Luís Morais Sarmento.
Triste espetáculo este que nos é dado todos os dias por um governo em decomposição.
E agora no desespero, quando a realidade se encarregou de mostrar ao governo o quão errada foi a sua política, resta a esta gente, meter medo às pessoas. No dia 10 de junho, um cidadão foi detido, por um polícia à paisana infiltrado no meio da população, por se ter manifestado contra o Presidente da República. Ontem, 226 pessoas (!!) foram detidas por cortarem o acesso à ponte 25 de Abril.
Quanto tempo mais teremos de suportar esta gente estúpida e pidesca, que se vira contra o povo, vingando sobre ele os seus próprios falhanços?
P.S.: curioso o título dado pelo INE ao documento que mostra o desastre nas contas públicas no 1º trimestre: "Capacidade de financiamento da Economia portuguesa aumenta". É um título eloquente quanto ao nível de politização que atingiu o INE com esta maioria.
Os anúncios publicados no Facebook são variados: Há anúncios a sites de encontros, sites de artigos em 2ª mão, a cursos de piloto, provas de vinho. Enfim há de tudo, como na farmácia. Menos inócuo é o anúncio que hoje surgiu na barra direita da minha página (ver imagem em baixo). O anúncio diz isto:
"Procura-se José Sócrates
Solicitamos que seja iniciada em sede parlamentar uma investigação aos actos de gestão"
A dita página mais parece uma espécie de fogueira inquisitorial dos tempos modernos. Publicar um anúncio no Facebook não sai assim tão barato e quantas mais pessoas clicarem, mais se paga.
A questão que se impõe é quem paga? Que grupo de pessoas, que entidades, estão a financiar esta inquisitorial iniciativa?
Há dias foi o Mexia, a dar bitaites e dizer que deveriam ser os funcionários públicos a pagar toda a crise. Ontem, veio um consultor do Governo, António Borges, anunciar ao país as orientações sobre o futuro da RTP e RDP. Fechar a RTP2 e a RTP1 será entregue aos privados, sob a forma de concessão.
Estas figuras que ninguém elegeu, que não possuem qualquer cargo oficial, mandam sentenças como se fossem os verdadeiros donos do país. Essas figuras confirmam-nos que estamos a recuar décadas e voltar a um regime totalitário e anti-democrático. Que direito tem Borges a vir mandar sentenças sobre o fim do Canal Publico de Televisão, cuja existência está inclusivamente expressa na Constituição?
Este Governo que deixa esta gente à solta, e que foi posto no poder com a cumplicidade do PCP e BE, é perigoso e vê nesta crise a oportunidade de ouro para instalar um regime económico selvagem ao serviço em exclusivo dos mais ricos.
PS- Bem este António Pedro Vasconcelos, que além de chamar fascitas a esta gente, fez uma defesa muito importante do serviço público de televisão: A ler aqui com atenção.
Algumas considerações sobre o processo movido pelo Automóvel Club de Portugal, presidido por Carlos Barbosa e que tem Miguel Horta e Costa como vice-Presidente, contra Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos.
1) Não é a primeira vez que a dupla Barbosa / Horta e Costa abre guerra ao PS. A propósito do encerramento do trânsito do Terreiro do Paço, Barbosa chamou António Costa de "autista";
2) A abrir-se este precedente, não se percebe porque Barbosa / Horta e Costa não querem ver esclarecido na justiça o duplo pagamento à Lusoponte relativo às portagens do mês de Agosto na ponte 25 de Abril, que o atual Governo autorizou;
3) Medina Carreira e João Duque foram arrolados como testemunhas, especialistas em transporte, pelo ACP. O ódio que estes comentadores exalam ao socialismo, remete este processo para uma categoria que se julgava enterrada: um processo político;
4) Perante, este cenário tenebroso, o Seguro não tem melhor frase do que esta: "Eu defendo a separação da política da justiça. Se houver motivos para a Justiça agir, então tem de agir". Ao menos poderia ter aproveitado para pedir o mesmo tratamento para o duplo pagamento à Lusoponte;
5) Uma palavra sobre Lino, Mendonça e Campos. Foram dos poucos responsáveis na pasta das obras públicas, que não sairam dali diretamente para uma qualquer construtora, ou uma qualquer Lusoponte. Um dado que lhes dá, pelo menos, o benefício da dúvida.
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...