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Com a verdade me asfixiam

Sábado, 12.09.09

Excelente artigo de Miguel Sousa Tavares, no Expresso, reproduzido no Câmara Corporativa:

 

"Espero que a liberdade de expressão, conquistada no 25 de Abril, não esteja em perigo” — deixou escapar Cavaco Silva, como quem não quer a coisa, como quem não mete as mãos na campanha eleitoral em curso, ao lado do PSD.

"Um dos mais graves atentados à liberdade de expressão desde o 25 de Abril" — anunciara na véspera, em tom de enterro, José Pedro Aguiar Branco, em nome do PSD. "Um acto de censura", sentenciou Pacheco Pereira. "Uma asfixia democrática", suspirou Manuela Ferreira Leite.

Nove dias de enxurrada, de lágrimas e lamentos de cristãos-novos da liberdade de imprensa — ou da liberdade, simplesmente. Mas, sintomaticamente, não se ouviu nenhuma carpideira atrever-se a tocar no essencial: o 'Jornal de Sexta', da TVI, era jornalismo isento, igual para todos, rigoroso e fundamentado? Não, tal ninguém se atreveu a dizer. Eis uma curiosa ameaça à liberdade: morre uma liberdade que ninguém se atreve a elogiar. Então, porque choram — só porque, como escreveu Pacheco Pereira, o 'Jornal de Sexta' "dava notícias incómodas para o Governo" e agora já não as dá? E porque dava muito jeito ter o jornal activo durante a campanha eleitoral?

Já se sabe que a suspensão do jornal foi ilegal e abusiva. Mas há uma questão anterior a essa e que, pelos vistos, não tem importância, e que é a de saber se a própria existência do jornal era admissível, sob o ponto de vista editorial e jornalístico. E se à quinta-feira também houvesse um jornal televisivo dirigido ad hominem contra a dra. Ferreira Leite? E à quarta-feira um contra o dr. Paulo Portas? E à terça-feira outro contra o dr. Francisco Louçã? Ou, pior ainda, se apenas existisse um jornal contra algum deles e todos os outros passassem incólumes? O que diriam Pacheco Pereira, Aguiar Branco, Cavaco Silva?

Recorde-se: o 'caso Freeport' nasceu três semanas antes das últimas eleições legislativas, através de uma carta anónima cozinhada entre gente ligada ao então primeiro-ministro do PSD e um agente da P J (condenado por tal em juízo). O objectivo era só um: evitar a vitória iminente de Sócrates e do PS. Depois de quase quatro anos a dormir, o processo reanima-se à vista de eleições, sem que o Ministério Público tenha conseguido matar ou confirmar em tempo útil as suspeitas semanalmente alimentadas pelo "Sol" e pelo 'Jornal de Sexta' contra José Sócrates. O próprio procurador-geral da República (que país extraordinário!) diz não entender como é que o assunto ainda não foi esclarecido pelo MP. Mas a verdade é que não foi, pois parece que a grande questão é a de esclarecer se os magistrados do caso foram ou não pressionados durante um almoço por um colega, para concluírem o assunto rapidamente (o que, como se sabe, é a maior afronta que se pode fazer à Justiça). E eis então que, subitamente, de novo a três semanas das urnas, aparece nova carta anónima enviada ao processo, com "novos dados" — os quais logo aparecem no 'Jornal de Sexta' da TVI. Ó José Pacheco Pereira, você que adora teorias conspiratórias, não acha isto uma coincidência do caraças?

Dizem as boas almas que, independentemente do 'tom' e do 'estilo' do 'Jornal de Sexta', independentemente da verdade ou falsidade dos 'factos' contra Sócrates, foi ele que criou o caso, ao atrever-se a atacar o 'Jornal' de Manuela Moura Guedes (o Vasco Pulido Valente também já tinha explicado isto lá, no próprio jornal). Parece, pois que um tipo, pelo facto de ser primeiro-ministro, não pode sequer irritar-se com o banal incómodo de todas as semanas ser tratado como corrupto por uma televisão, com base num processo que supostamente está em segredo de justiça e onde ele, tanto quanto se sabe, nem suspeito é.

Toda a gente poderá, pois, defender-se e contra-atacar se for publicamente tratada como corrupta. Mas não o primeiro-ministro (que, por dever de função, tem de ser o mais insuspeito de todos). A dra. Ferreira Leite que pense bem antes de aspirar ao lugar! Depois não se queixe, se provar do mesmo veneno...

(…)

Contra esse tipo de "asfixia" tenho escrito aqui vezes sem conta, ao longo dos últimos anos. Sei bem do que a casa gasta. Mas não confundo as coisas: não confundo os empresários 'asfixiados' ou o 'Jornal de Sexta' 'silenciado' com a "asfixia democrática". Disso, só conheço um exemplo concreto: é a Região Autónoma da Madeira, onde ambas, a liberdade empresarial e a liberdade de imprensa, são uma anedota — e por onde a dra. Ferreira Leite, tal como o doutor Cavaco Silva, se passeiam como se nada fosse, nada ouvissem e nada soubessem. Esclareceu-nos ela que ali não existe qualquer asfixia democrática, porque o governo eterno do dr. Jardim foi sufragado pelo povo. Parece que aqui, não: aqui foi o eng.º Sócrates que tomou o poder por golpe de Estado.

Mas, ao menos, nesta confusão mental em que Manuela Ferreira Leite navega, duas coisas ficaram, enfim, claras: que na Madeira se respira a plenos pulmões a liberdade tal como ela a imagina, e que aquele sistema de governo é um bom exemplo do que ela deseja para o país. Só não esclareceu quem pagaria a conta, mas também não é importante. Ela "perguntou ao país" e o país, claro, respondeu que isso não interessa nada. A 'verdade' é quanto basta

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 17:59

Saudosos da cruz suástica

Quinta-feira, 10.09.09

A direita portuguesa está a perder a cabeça. No Youtube puseram este filme:

Não sei quem fez este vídeo, sei que foi divulgado por um tal de Luís Franco no Twitter (homem, claramente, de direita). Uma coisa é certa, pôr Sócrates e Hitler, mesmo que seja sob a máscara do humor, apenas serve para reabilitar Hitler. A conclusão só pode ser uma: Há quem tenha saudades da cruz suástica.

 

PS- Curiosamente a extrema direita nos EUA anda igualmente a comparar Obama a Hitler, imaginem, porque Obama quer garantir o direito à Saúde a 50 milhões de americanos que não têm acesso a seguros de saúde.

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por sitiocomvistasobreacidade às 19:13

Cumplicidades

Sexta-feira, 04.09.09

O afastamento de Moura Guedes é uma má notícia para o país, se daí vierem a resultar perdas eleitorais para o PS. Mas há uma consolação: o país livra-se de um "jornal" execrável. Hojelemos estas declarações de Paes do Amaral, ex-Presidente da Media Capital:  
 

"Não entendo como é que só agora é que esta decisão foi tomada. Penso que aquele jornal excedia tudo o que era possível em termos de limites do aceitável e que muita gente estava à espera que isto acontecesse mais cedo do que mais tarde", disse.  
Miguel Pais do Amaral considera que "aquele jornal não se enquadra naquilo que a Prisa faz, do ponto de vista de informação, séria e credível, e também não se enquadra sequer naquilo que já era hoje em dia o perfil de informação da TVI".  

"Claramente aquilo era uma situação anómala e inconcebível", acrescentou. 
 

No dia de ontem, dadas as circunstâncias, Sócrates nunca poderia dizer estas verdades. Mas que algum partido da oposição o tivesse feito, não digo todos, mas pelo menos um…Julgo que seria a mais elementar demonstração de carácter.

Preferiram todos defender a pobre da Manuela Moura Guedes, passando, deste modo, a ser cúmplices com todas as alarvidades que por ela foram ditas ao longo de meses. Preferiram todos apanhar a boleia da suspeição fácil. Alinharam todos no politicamente correcto, isto é, no tiro ao Sócrates.

A honestidade e seriedade não se apregoam, praticam-se.

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por sitiocomvistasobreacidade às 23:59

Antigamente era assim (3)

Terça-feira, 01.09.09

Diário de Notícias, 27 de Setembro de 2005 (cerca de 3 anos depois da notícia que inspirou o post anterior)

 

Contas de Ferreira Leite em risco de serem revistas

A Comissão Europeia pediu ao Governo português explicações sobre as operações referentes às dotações de capital dos hospitais SA, constituídas em 2002, e sobre a venda ao Citigroup de dívidas fiscais realizada em 2003. Em causa estão as contas orçamentais da ex-ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite.

Para além disso, o Eurostat não validou as contas públicas portuguesas de 2004 - da responsabilidade do então ministro das Finanças, Bagão Félix - alegando também dúvidas em relação à contabilização de um dividendo pago ao Estado pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), no montante de 0,03% do produto interno bruto (PIB). O Governo português já se disponibilizou a investigar a "natureza" deste dividendo. Caso essa verba seja retirada, o défice ficará em 3,03% do PIB, sendo convicção das Finanças que não viola o limite de 3%.

Bruxelas não aceitou ainda validar as contas da Grécia e República Checa. Para este grupo de países, incluindo Portugal, a Comissão Europeia diz que tem "reservas" sobre a "qualidade dos dados" fornecidos.

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:54

Antigamente era assim (2)

Terça-feira, 01.09.09

TSF, 5 de Março de 2002

Eurostat "chumba" receitas 

O défice orçamental de 2002 foi fixado, temporariamente, em 2,8 por cento do PIB. O novo valor, superior aos 2,5 por cento anteriores, deve-se à não contabilização de 270 milhões de euros de receitas, devido a dúvidas levantadas pelo Eurostat.

O Eurostat, o instituto oficial de estatística da União Europeia, levantou dúvida em relação a 270 milhões de euros (54 milhões de contos) de receitas apresentadas por Portugal em Bruxelas, levando o défice orçamental português de 2002 a ser fixado, temporariamente, em 2,8 por cento do PIB.

De acordo com as informações avançadas na edição de hoje do Diário Económico, e confirmadas pelo secretário de Estado do Orçamento, Norberto Rosa, as questões levantadas pelo Eurostat não se prendem com as operações realizadas para obtenção de receitas extraordinárias. Em causa está o excedente resultante da extinção do Fundo EFTA, constituído em 1977.

«Como essas dúvidas não foram esclarecidas, o Eurostat considerou que essa receita não deveria ser contabilizada» para efeitos de défice, avançou Norberto Rosa.

O DE explica que as receitas extraordinárias, motivadas pela aplicação de portagens na CREL, a venda de património, o perdão fiscal e a operação do IPE não mereceram qualquer dúvida, tendo só as receitas decorrentes da extinção do Fundo EFTA e outras despesas em moeda estrangeira merecido as interrogações de Bruxelas.

As dúvidas do Eurostat foram levantadas no âmbito dos trabalhos de análise das contas públicas portugueses, que decorreram em Portugal na última semana de Fevereiro.

Os técnicos portugueses têm até ao dia 15 de Março para esclarecer as dúvidas do Eurostat, para que os 270 milhões, que correspondem a 0,2 por cento do PIB, possam ser contabilizados.

«Esperamos que até meados de Março, altura em que a Comissão Europeia divulgará os dados definitivos, as questões levantadas pelo Eurostat sejam esclarecidas e essa receita seja contabilizada», explicou o governante.

Se a receita for ponderada, o défice público ficará em 2,6 por cento do PIB, ainda assim, acima dos 2,5 por cento prometidos recentemente pela ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, refere o jornal. Caso a verba não seja considerada como receita, o défice português ficará nos 2,8 por cento do PIB.

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:50

O programa do PSD parece a casa do Dias Loureiro

Sexta-feira, 28.08.09

Gato escondido com o rabo de fora.

 

Nota: Para ser franco, desde o caso Freeport, que acredito pouco em manchetes de jornais, principalmente as do SOL. Os casos não são contudo comparáveis, uma vez que Dias Loureiro é arguido.

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por sitiocomvistasobreacidade às 17:54

Borges e o azar de haver o Google

Quarta-feira, 26.08.09

O aprendiz dos Chicago Boys, António Borges, diz-nos que "Mesmo em termos daquilo que nós, PSD, podemos fazer quando formos para o Governo, o que se tudo correr bem será daqui a uns dias, não é evidente que haja muita coisa que se possa fazer, porque a situação é de tal maneira difícil, os problemas são de tal maneira grandes que a margem de manobra que o futuro Governo vai ter é muito limitada e o programa do PSD é deliberadamente prudente revelou".

Aparentemente, António Borges, vem contar-nos que não tem qualquer ideia para o país e que não sabe como combater a crise. Temo, no entanto, que o problema do PSD não seja totalmente a falta de ideias, mas antes a vergonha de as revelar.

De facto, não se pode dizer que António Borges não tenha uma concepção daquilo que pretende para o país. Até há cerca de um ano atrás, exprimia tais ideias com alarido. No entanto, a crise económica e a proximidade das eleições refrearam os seus ânimos. 

Contudo, azar dos azares, há sempre o Google: "António Borges Privatização".  

Público. 3 de Março de 2008

"- A CGD deve ser privatizada?
 - Sou a favor da privatização. Não me parece indispensável que o Estado tenha a propriedade do maior banco de todos. Mas não acho que seja um problema grave. Temos tantos outros problemas e tantas outras privatizações a fazer...
 "

Deveria estar seguramente a pensar na privatização da Segurança Social de que também é defensor.

Desconfiemos, pois, desta aparente falta de ideias do PSD. As verdadeiras intenções do PSD apenas seriam conhecidas  se o PSD vencesse as eleições.

 

 

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:24

A política de sarjeta - Parte II

Segunda-feira, 24.08.09

A doutrina que Ferreira Leite apresentou ao país, segundo a qual "não interessa saber se houve ou não escutas, o que é importante é saber que as pessoas acham que há", não foi uma gafe de Ferreira Leite, mas é antes a frase que melhor resume aquilo que o PSD está disposto a fazer para chegar ao poder.

Hoje, foi Aguiar Branco, o seu inseparável n.º 2, ex-Ministro da Justiça, que pega novamente no assunto, num artigo publicado no Jornal de Negócios, para dizer que "A imprensa escrita revela, agora, que na Presidência da República se suspeita que assessores do Presidente são objecto de escutas telefónicas, sabe-se lá por quem…". A partir daqui, Aguiar Branco lança um chorrilho de acusações ao Governo.

Ao retomar o tema, que foi criado por fontes anónimas da Casa Civil da Presidência da República, e ao tentá-lo aproveitar politicamente, Aguiar Branco, apenas torna mais clara a aliança que existe entre certa imprensa, na qual o Público obviamente se inclui, a Presidência da República e o PSD, para derrotar o PS nas próximas eleições. 

Mais importante do que um programa de Governo, o PSD acha que é assim, recorrendo à calúnia, que consegue chegar ao poder.

Até 27 de Setembro, a questão da suposta asfixia democrática estará na agenda e fará manchetes (ver a este propósito a capa do Correio da Manhã de hoje).

 

PS - Neste artigo, ficou também claro o desapontamento do PSD face ao Procurador Geral da República e à Procuradora Cândida Almeida. Vindas de um ex-Ministro da Justiça não será esta uma forma de pressão sobre o Ministério Público?

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 17:12

A ajudinha de Júdite.

Sábado, 22.08.09

O Câmara Corporativa divulgou e eu reproduzo de tão revelador que é este filme.

 

 

Depois de Ferreira Leite ter passado a entrevista a falar da asfixia democrática, nada de melhor do este vídeo, que mostra a amizade e cumplicidade de Júdite (1ª dama de Sintra) e Ferreira Leite, para demonstrar tamanha falsidade.

 

PS - Ferreira Leite diz ainda que não muda a imagem. Até nisto mente. O seu penteado e forma de se arranjar mudou radicalmente. Em Março, Ferreira Leite apresentava-se assim:

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por sitiocomvistasobreacidade às 09:31

Belém ajuda PSD.

Terça-feira, 18.08.09

O PSD veio hoje pela voz de Aguiar Branco desmentir "categoricamente" que assessores de Cavaco colaborem no programa do PSD.

 

Acontece, porém, que este desmentido é negado no próprio site do PSD que tem o espantoso nome de "Política de Verdade". Para ver aqui:

 

 

Se ainda há quem ponha o nariz de Pinóquio a Sócrates, não sei o que farão aos narizes dos líderes deste PSD.

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:33





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