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O novo ministro da RTP

Quinta-feira, 11.04.13

Miguel Poiares Maduro, novo Ministro de Passos, vai tutelar a RTP. Poiares Maduro escreveu isto no seu Facebook a 21/3: https://www.facebook.com/miguel.poiaresmaduro

 

Três notas breves sobre as reacções à aparente contratação do ex-PM Sócrates como comentador político:
- Não crítico a decisão da RTP por não gostar de Sócrates. Acho legítimo, em abstracto, que uma televisão contrate um político detestado por muitos portugueses (como eu) mas de que outros continuam a gostar e que tem seguramente interesse jornalístico.
- o problema para mim é outro: um óbvio conflito de interesses. Sócrates vai comentar política pouco tempo depois de ter deixado de ser PM e, num contexto, em que o muito que vai comentar tem a ver com o que ele fez como PM. Não vai ser comentador, vai antes ter uma oportunidade de "escrever a sua história"!
A diferença é que a primeira razão faria com que eu não gostasse da escolha da RTP mas a considerasse aceitável. Esta segunda torna a escolha inaceitável para mim. Que o entrevistem muito bem. Que seja comentador político menos de dois anos depois de ser PM e num contexto em que a sua própria acção vai estar no centro do debate é Berluscuniano...
- ultima nota: acho péssimo esta pratica dos nossos média de escolher para comentadores políticos apenas políticos. E não deixo de notar que num pais que se queixa tanto da classe política que o governou nos últimos anos seja a essa mesma classe política que quase exclusivamente recorre para comentar o que se passa e saber o que fazer. É autopoeisis no seu melhor...


O ódio a Sócrates, confessado por Maduro e que seguramente pesou na escolha de Passos, fa-lo-à intervir na informação da RTP e acabar com esse comentário semanal?

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por sitiocomvistasobreacidade às 23:59

Sobre o nojo

Terça-feira, 15.11.11

O relatório do grupo de trabalho para definir serviço público é um verdadeiro nojo, baseado em preconceitos ideológico, consagra uma ajuda às TVs privadas que já existem. Pelo meio ainda consegue ter um bafio salazarento.

Vamos por partes:

 

Sobre a ajudinha aos privados:

Balsemão, militante n.º 1 do PSD

 

“A forma como a televisão deve ser financiada em serviço público não é através de publicidade comercial, mas sim através de um financiamento que vem ou do Orçamento de Estado ou taxas e Orçamento do Estado, consoante estamos a falar da comunicação feita para o mercado interno ou para o mercado externo". Sim, senhor. Acabar com a publicidade na RTP seguramente que não é uma medida para ajudar as contas públicas. É apenas e tão só uma medida que visa o enfraquecimento, ou mesmo extinção, do serviço público e que beneficia grosseiramente os interesses económicos dos donos dos canais privados. Isto claro, tudo feito no âmbito de um grupo de trabalho pago com dinheiros públicos.

 

Sobre o preconceito ideológico

Moura Guedes, exemplo de isenção?

 

Este grupo teve a distinta lata de dizer que falta isenção na RTP. Se há canal que ainda pode ser visto com alguma credibilidade é a RTP. Apesar das Judites de Sousas (jornalista ferozmente PSD, que destilava ódio ao Sócrates e a todos os que o defendiam), a RTP destaca-se da concorrência pela positiva.

Quem pode achar que a TVI na era da dupla Moniz / Moura Guedes tinha uma pinga de isenção ou credibilidade? Ou que dizer do Plano Inclinado da SIC, no qual participava João Duque, o Presidente deste Grupo de trabalho? Para não falar, nos exemplos da imprensa escrita, a começar pelo Público, liderado por José Manuel Fernandes, que crucificou Sócrates assim que soube que o ex-PM não morria de amores pela OPA da Sonae sobre a PT?

Convém lembrar que as TVs, independentemente de serem públicas ou privadas têm a obrigação de "Assegurar a difusão de uma informação que respeite o pluralismo, o rigor e a isenção" (Lei da Televisão).

 

Sobre o bafio Salazarento

Seria cómico se o caso não fosse sério, mas defender isto é do mais salazarento que se tem visto neste país: "A promoção de Portugal através da imagem ou do som deve ser enquadrada numa visão de política externa e portanto quase que sob a orientação ou em contrato de programa com o Ministério dos Negócios Estrangeiros", afirmou o economista, que defendeu mesmo que a informação veiculada pelo canal internacional deve ser “filtrada” e “trabalhada” para passar a mensagem de promoção do país. Um tratamento da informação que, acrescentou, “não deve ser questionado”. “A bem da Nação”, rematou

Conversas em família, com Marcelo Caetano. Um bom programa para a renovada RTP Internacional

 

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por sitiocomvistasobreacidade às 22:00





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