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Excelente a reação do governo francês ao despedimento em massa na Peugeot.
The French government has urged PSA Peugeot Citroen to rethink its plans to cut jobs and close its plant in Aulnay, just outside Paris.
Arnaud Montebourg, the minister for Industrial Renewal, called on CEO Phillippe Varin to consider all other options in good faith. He said Peugeot has a duty to France as a nation.
In an interview with France 2, Montebourg said the company had paid out huge dividends to shareholders and spent millions buying back its own shares.
“This wasn’t done for investment or to improve competitiveness, these are financial transactions of convenience. These issues need to be clafrified,” he said.
But unlike its French rival Renault, the state owns no part of PSA.
The announcement is a major blow for Socialist President Francois Hollande who came to power promising to boost French manufacturing.
His government’s rescue plan for the French car industry is set to be unveiled on July 25th.
Em vez de se ler as gordas produzidas pelo DN, o melhor é ler o que Soares realmente escreve. Fica aqui um excerto do artigo "A surpresa Hollande", hoje publicado.
Curiosamente, na passada sexta-feira, dos Estados Unidos, que têm procurado moderar a crise financeira, que se iniciou na Wall Street em 2008 e, lentamente, feito crescer o emprego, chegou-nos a notícia terrível de que o banco J.P. Morgan, tão considerado, se meteu em especulações muito arriscadas que o fizeram perder, pelo menos, dois mil milhões de dólares. (...) Conclusão, a crise global está longe de ter abrandado ou de estar em vias disso. E sabem os leitores porquê? Porque os responsáveis que a provocaram e provocam são os mesmos que estão ainda ao leme do poder e, portanto, continuam impunes e não querem mudanças, sonhando que podem resolver a crise global mantendo os mesmos comportamentos neoliberais, pondo o dinheiro e o negocismo acima das pessoas. Realmente não podem. Mas insistem nas medidas de austeridade, ignorando que, com elas, cada vez mais, agravam a recessão - como se tem visto - e fazem crescer o desemprego em flecha. (...)
Ora, François Hollande, como bom socialista e com uma formação académica e política excecionais, antes e depois do seu discurso de vitória, declarou, sem papas na língua, que com a austeridade não se vai a lado nenhum, como se tem visto na Grécia e por todo o lado, incluindo Portugal. É, pois, urgente mudar de paradigma, para pôr termo à crise, como tenho vindo a dizer ao longo destas crónicas, restabelecendo a confiança das pessoas, dos Estados e das instituições europeias, na medida do possível, pondo os mercados na ordem, acabando com os "paraísos fiscais" - como já foi prometido pelo Governo português, mas não cumprido - e restabelecendo o Estado social solidário e o estado de bem-estar para todos. Sem isso, espera-nos a degradação do projeto europeu, a democracia, em começo de crise, claudica, como já se vem sentindo, e os europeus, perdida a solidariedade e confrontados com velhos e novos conflitos - e talvez guerras - não auguram nada de bom... O desemprego é, de resto, mau conselheiro, começa pela revolta e acaba pela violência...
Parabéns pelo seu blog, especialmente por este "in...
Quanto custa o Mario?
E os Homens da Luta, por onde anda essa gente? E a...
Tantos erros, e nem um culpado!
O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz...